Quando entrei (com a cara e a coragem), no então jornal "O Estado do Pará", levada pela mão do excelente mestre Valmir Botelho, estava dando o primeiro passo para a realização do meu maior sonho: ser jornalista. Escrever! Quando o Valmir abriu as portas da redação e me entregou nas "garras" do Avelino do Vale (será com dois LL?), confesso que gelei. Naquela sala imensa, só tinha "fera". Jaime Bevilácqua, Marcos Soares, Carlos Honorato, Paulo Garcia, Ana Petruccelli,Rosa Soares e muitos outros que, no momento os nomes me fogem à memória. Comigo estava minha inseparável amiga Socorro Del miro. Éramos as "focas" e literalmente "pastamos" ali naquela redação. Mas, aprendemos tudo o que precisávamos com grandes mestres, grandes jornalistas e excelentes repórteres.
Naqueles anos em que ali trabalhei, cresci bastante naquilo que fazia. E lembro-me de ter recebido um comentário do então diretor de redação, Guálter Loiola (desculpe se errei o nome), como o maior dos elogios, quando disse que se surpreendeu, pois não esperava que eu conseguisse escrever bem e ser uma boa repórter. Consegui, por ter excelentes mestres. Por outro lado, o jornalismo estava e continua,nas minhas veias.
Mas, o tempo foi passando e após 20 anos resolvi "aposentar" a jornalista. Nem mesmo a faculdade queria mais. Fiz de tudo, m pouco. Mas nunca deixei de escrever e criticar os rumos que a Imprensa brasileira estava tomando. Há anos, meu MTB está esquecido dentro da gaveta. Talvez um dia me sirva.Jornalista, sei que sou, mesmo sem diploma! Talvez, se ainda houver tempo volte à Universidade em busca do Diploma. Quem sabe? Pra que? Burlar o preconceito, talvez. Quem sabe 4 anos de teoria me capacite a exercer a profissão que foi minha vida, durante mais de 20 anos. Quem sabe?
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