quinta-feira, 2 de maio de 2013

ATÉ QUANDO?




Os brasileiros parecem que não estão entendendo a situação do nosso país. Não sou dramática, mas estamos à beira do caos, ou dentro dele, talvez. Alguém consegue controlar os políticos que, de alguma forma detém o poder? Daqui mais algum tempo, ninguém. Eles desrespeitam a nossa Constituição, como se nada fosse. Isso quando não aparece, um inexpressivo deputado "laranja", mais para "boi de piranha", ansiando pelos seus 15 minutos de fama no Brasil, querendo promover o que muitos classificam como "verdadeiro golpe de Estado".

Por todos os lados começam a levantar movimentos: maioridade penal, reforma da Constituição, pena de morte, redução no Legislativo e etc. Que país é este, onde um civil consegue chegar ao Congresso e subir em uma mesa onde se senta um deputado, para contestar, aos berros sobre suas necessidades fisiológicas? De repente, algumas pessoas são ensinadas e levadas a invadir e depedrar a propriedade alheia, como forma de obrigar o Estado a lhes fornecer moradia. Muitas delas, verdadeiramente são necessitadas de moradia e lutam por um teto. Entretanto, a maioria desses baderneiros, são pessoas pagas para insuflarem os verdadeiros necessitados e, alguns até possuindo duas casas, ou mais. Foram convidados para fazer “volume”. Se assim escrevo, é por ter observado e conversado com algumas pessoas, a respeito, enquanto morava em São Paulo. Perdeu-se o respeito, em ambos os lados.

Se formos analisar, passo a passo, o que está acontecendo no país, como um todo, classificar como popularmente conhecemos “casa da mãe Joana, é pouco”. No meu parco entendimento, estamos vivendo a anarquia fantasiada de democracia. Entretanto, Eu não posso dizer que tenho a solução para o nosso país. Jogar uma bomba, com alto poder de destruição, em Brasília, ali onde se concentram os representantes do povo brasileiro, satisfaria meu desejo, mas não seria viável. Uma mudança gradativa levaria muito tempo. A solução é a educação e conscientização do povo brasileiro da necessidade de extirpar essas figuras do cenário político brasileiro. Mas para isso, o povo precisa ir às urnas sabendo, verdadeiramente o que ali vai fazer.

De Gaulle já dizia que o Brasil “não é um país sério”. Concordo e acrescento: a maioria do povo brasileiro não tem memória.

Márcia Assunção

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