Pra início de conversa, sábado à noite, um dos maiores PA da cidade, sem médicos. Só atendimentos com perigo de morte. Lembrei-me do Cuiabá, em Ribeirão Preto. Situação idêntica.
Precisava de remédios que não podiam ser deixados de tomar. Difícil. Nem mesmo a Secretaria de Saúde poderia resolver, numa quinta-feira. Como alguém pode passar três dias sem remédio de uso contínuo? Difícil. A atendente, por sinal muito solícita ainda completou: "se ele tiver problemas, traga aqui no hospital". Minha educação e polidez foi para o espaço.
Depois disso foi marcada consulta, direitinho, novas receitas e espera por especialista. Legal. Não há mais pressa, agora. No entanto, tem dia e hora para entrega de remédio. (Diferente de Ribeirão). Pra começo de assunto, tem senha até para pegar senha. É senha para pedir informação, para marcar consultas e para pegar remédios. Alguns remédios, quando não estão faltando, só podem ser entregues pela farmacêutica, pela manhã exceto às quartas-feiras. E haja paciência. Receitas de outro estado não serve aqui. Se for remédio para pegar na farmácia, só é válida por 30 dias. E por aí vai.
Tentaram descomplicar e ficou pior. Deveriam imitar algumas cidades onde o sistema funciona. Assim, ficaria mais fácil para os funcionários, para os médicos e para os pacientes. Agora, colocar uma atendente para fazer a triagem de pacientes e atender à farmácia, não dá. Farmácia deve ter uma farmacêutica, em horário normal e atendente de manhã e à tarde. Se está faltando funcionários, por que não contratar mais Processo seletivos existem para isso.
Em alguns Postos de Saúde, nem bebedouro tem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário