domingo, 28 de julho de 2013

SELVAGENS E FURIOSOS !

 É um verdadeiro absurdo, os atos de puro vandalismo praticados por "selvagens" de rostos cobertos, nas principais cidades do país, numa atitude insana e gratuita.
Durante esses últimos dois meses, muito se tem falado nas redes sociais sobre movimentos,convocações e reinvindicações. Hoje em dia se convocam manifestações para tudo.Só não há convocação para acabar com essas manifestações absurdas, onde reina a selvageria e a falta de respeito ao ser humano, ao bem comum e privado. Não sou contra as manifestações. Apenas acredito que tudo tem um limite e uma finalidade.




Ainda há pouco, assisti na TV, uma manisfestação desvairada, intitulada a "marcha das vadias". Pelo nome, já se sabe o que pode advir, daí.Um verdadeiro acinte, um verdadeiro absurdo. Como  cidadã, fiquei chocada, como cristã, fiquei indignada com atitudes tão desprezíveis. Por que ofender o Papa? Ele está fazendo o que muitos deveriam fazer e , muito brasileiros queriam vê-lo. Se muito dinheiro foi gasto, aí o problema é do Governo brasileiro, não do Papa argentino.
Agora, quebrar imagens de símbolos católicos, em plena via pública, foi uma verdadeira afronta à população católica brasileira. .
Como poso não ser contra  esse desvairio? Como posso ser favorável a um bando de loucos que além de demonstrarem  não saber o que realmente querem, sem nenhuma decência gritam palavrões ao Papa, uma autoridade diga-se de passagem  e ofenderam pessoas que estavam ali para orar e ver o Papa.?
Se era isso que a população católica queria fazer, naquele momento, deveriam ter sido respeitados. Onde está a liberdade religiosa que tanto se apregoa? Mas não. O objetivo único, pode-se  notar, foi de tumultuar.
Dia desses, alguns radicais ou baderneiros, não sei, se reuniram em frente a uma igreja de Ribeirão Preto para realizarem um  "trabalho' evocando suas "entidades" de macumba, numa afronta aos que ali se reuniam para um culto.Mas na verdade, foi apenas um disfarce para  mais brigas, mais ofensas e mais selvageria. Intolerância, puro preconceito às avessas. A imagem que ví, me deixaram extremamente aterrorizada com tanta violência pura e gratuita.
Nem no eu tempo de "foca", quando  fazia reportagens em prisões, delegacias, e praças, vi algo assim. Isso sem falar no que aconteceu em São Paulo, contra bancos e concesionárias.Não roubaram nada, apenas queriam destruir, vandalizar.Alguém deve ter uma explicação para toda essa selvageria ou então vou fazer uma viagem "hellmans" e achar que tudo é premeditado, com um fim único que nem ouso exprimir.
É contra atitudes desse  tipo que devemos nos unir e convocar manifestações para nos posicionar contra. Quem me garante que amanhã não será o local onde eu trabalho, onde meus amigos trabalham, onde ora minha família? Sei lá! Se ficarmos parados, esperando algo acontecer, continuaremos à mercê da irresponsabilidade, do vandalismo e insanidade de  um bando de selvagens furiosos.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

O CORPO FALA, E FÍGADO É O NOSSO TERMOMETRO DO EQUILÍBRIO

O Corpo Fala: Metafísica do Fígado - Emoções Quando falamos no fígado, do ponto de vista energético, estamos falando do fígado propriamente, da vesícula biliar, dos olhos, dos ombros, dos joelhos, dos tendões, das unhas, dos seios, e todo o aparelho reprodutor feminino, desde ovários, trompas, útero e vagina. Por esse motivo, na MTC se diz que o fígado é o órgão mais importante para a mulher, assim como o rim é para o homem. A energia do fígado é responsável por manter o livre fluxo da energia total do corpo. Como o movimento do sangue segue o movimento da energia, dizemos que o fígado direciona a circulação do sangue e regula também o ciclo menstrual. Mas o papel mais importante, sem dúvida é sobre o equilíbrio emocional, é a energia do fígado quem vai nos fazer responder a todos os estímulos emocionais, 24 horas por dia sem parar; daí já se deduz o desgaste intenso ao qual é submetido este sistema, e pouquíssimas atitudes são tomadas para auxiliar o fígado nesta tarefa, pelo contrário a nossa cultura parece fazer tudo para impedir o equilíbrio. Como todas as emoções boas ou más passam pelo fígado, não devemos reprimi-las a todo momento. A repressão das emoções provoca um bloqueio da energia que vai levar à formação de calor no fígado. Este desequilíbrio energético pode se manifestar de várias formas. Dependendo da sua localização, podemos ter uma insônia, uma enxaqueca, uma precordialgia, uma hipertensão, uma gastrite, uma tensão pré menstrual, e por aí vai. Os adoecimentos podem ser de dois tipos, por falta ou por excesso de energia, ou usando um termo mais técnico, por vazio ou plenitude. Em relação às emoções que lesam mais especificamente o fígado vamos ter, num quadro de plenitude, a raiva, mais exatamente a raiva reprimida e, num quadro de vazio, o pânico, que agora virou síndrome de pânico.Cabe aqui fazermos uma distinção entre sentimento e emoção. Os sentimentos geralmente fortalecem os órgãos e servem como mecanismos de defesa para o nosso organismo. Por exemplo, uma sensação de apreensão é diferente do medo. A primeira nos coloca num estado de alerta diante de uma certa situação, sem nos limitar em nada, nos protegendo dos perigos. O medo por sua vez nos limita e nos paralisa. A mesma coisa em relação a uma certa irritação que nos leva a reagir quando somos atacados ou nos sentimos lesados, que é diferente da raiva que tem um grau mais intenso. O importante é entender que todos os sentimentos atuam bem no organismo, tudo depende da intensidade e por quanto tempo. Da mesma forma que o sal, o orégano e a pimenta são temperos usados na alimentação, os sentimentos são o tempero da nossa existência. A qualidade de nossa vida dependerá da quantidade e da forma com que serão usados. Como já foi dito, o fígado rege praticamente todo o sistema reprodutor feminino e é responsável por alterações no seu funcionamento que vão desde alterações no ciclo menstrual, os cistos de ovário, miomas uterinos, corrimentos vaginais, prurido vaginal, alterações da libido, como frigidez e impotência. Em algumas doenças só a energia do fígado está em desarmonia, e em outras existe também desequilíbrio de outros órgãos. O fígado rege as articulações do ombro e joelhos e também os tendões de modo geral. Assim sendo, as bursites e as dores nos joelhos sem causa aparente, são sinais de comprometimento da energia do fígado. As tendinites e os estiramentos freqüentes também estão neste grupo. Os olhos são a manifestação externa do fígado, e suas patologias também vão nos indicar algumas alterações no fígado, as mais comuns são as conjuntivites, os olhos vermelhos sem processo inflamatório, os terçóis, os pontos brilhantes que aparecem no campo visual e outros. As unhas são outra manifestação externa das condições do fígado, e as suas deformidades ou a presença de micose vão nos sugerir algum comprometimento na estrutura yin do fígado, ou desequilíbrio prolongado da energia do fígado. Para concluir, o fígado comanda o funcionamento do sistema nervoso e é o responsável pelas alterações funcionais como as várias formas de epilepsia, as alterações no raciocínio, os desmaios e as perdas de consciência de modo geral, e as doenças degenerativas como o Parkinson. Todo órgão está acoplado a uma víscera que, no caso do fígado, é a vesícula biliar, que em geral tem um papel secundário para o funcionamento do sistema. Resumidamente, a vesícula atua mantendo o nosso equilíbrio postural. Todos os quadros de tonturas, vertigens, labirintites estão ligados a ela. Rege a articulação têmporo-mandibular (ATM). Todas as tensões que ficaram retidas no fígado podem descarregar nesta região e produzir um quadro de ranger os dentes (bruxismo), que se manifesta mais freqüentemente durante o sono. A nível emocional a vesícula biliar comanda o nosso processo de decisão, e seus desequilíbrios vão se apresentar na forma de indecisões ou mesmo desorientações, perda de rumo. A lágrima é a secreção interna que ajuda a aliviar o fígado. Deste fato vem a importância de não se reprimir o choro, embora nem sempre seja conveniente socialmente. Mas, pode acreditar, conter o choro faz mal à saúde. Agora que já temos uma idéia de como é estar com a energia do fígado desequilibrada, vamos fazer alguma coisa para ajudar. O mais importante é a harmonia das emoções, isto é, as emoções não devem ser reprimidas. Nós devemos senti-las e deixá-las fluir, evitando o apego emocional. Depois, evitar os medicamentos químicos, as bebidas alcoólicas, os temperos picantes, se não puder evitar, usá-los com moderação. Na alimentação, optar pelas coisas de cor verde, e usar de preferência verduras cruas. Dr. Fábio Pisani Fígado e Emoções - 1 FÍGADO - Onde nasce o verdadeiro equilíbrio emocional Na visão da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), o fígado, do ponto de vista energético, está estreitamente envolvido com a vesícula biliar (postura e decisões), mas também com os olhos (sentido da visão), ombros, joelhos e tendões (flexibilidade), unhas, seios e todo o aparelho reprodutor feminino. Na MTC se diz que o fígado é o órgão mais importante para a mulher, assim como o rim o é para o homem. Praticamente, todo o sistema reprodutor feminino é regido pelo fígado, responsável por alterações no ciclo menstrual, presença de cistos de ovário, miomas uterinos, corrimentos ou pruridos vaginais, alterações da libido como frigidez e impotência. O fígado é responsável por manter o livre fluxo da energia total do corpo. Como o movimento do sangue segue o movimento da energia, dizemos que o fígado direciona a circulação do sangue e regula também o ciclo menstrual. Mas seu papel mais importante, é sem dúvida, sobre o equilíbrio emocional. É o livre fluir da energia do fígado que vai nos permitir responder vitoriosamente aos desafios da vida, aos estímulos emocionais e afetivos, 24 horas por dia, cada segundo de nossa vida, sem parar. Daí começa a responsabilidade e respeito que devemos ter pelo nosso fígado e sistema hepático. E já podemos deduzir sobre o desgaste intenso ao qual este sistema é submetido no cotidiano da vida moderna. Pouco se sabe sobre sua importância e como auxiliar, ser cúmplice, do fígado nesta missão existencial: equilíbrio emocional e afetivo. Visão, flexibilidade, postura e decisões. Pelo contrário, só pela má alimentação e sedentarismo, a cultura ocidental faz de tudo para fragilizar o sistema hepático. Os maus hábitos alimentares e de vida levam ao seu desequilíbrio funcional, que leva ao desequilíbrio emocional, que desencadeia mais maus hábitos alimentares e de vida. Este desequilíbrio energético pode se manifestar de várias formas. Dependendo da sua localização: insônia, enxaqueca, hipertensão, problemas digestivos, TPM, etc. Os problemas ligados ao fígado podem ser por falta ou por excesso de energia circulante. Um bom exemplo de excesso é a raiva, mais exatamente a raiva reprimida e, num quadro de vazio energético, temos a procrastinação e o medo paralisante, ou síndrome de pânico. A estagnação do fluxo de energia do fígado freqüentemente desequilibra o emocional, produzindo sentimentos de frustração e ira. Essas mesmas emoções podem levar a uma disfunção no fígado, resultando em um ciclo interminável de causa e efeito. Como todas as emoções, boas ou más, passam pelo fígado, não devemos reprimi-las infinitamente. A repressão das emoções provoca um bloqueio da energia que leva ao excesso de calor no fígado. Cabe uma distinção entre sentimento e emoção. Os sentimentos, geralmente, fortalecem os órgãos e servem como mecanismos de defesa para o organismo. Uma certa irritação que nos leva a reagir diante de um ataque ou quando nos sentimos lesados, é diferente da raiva que é cega e destrutiva. Os olhos são a manifestação externa do fígado. Em outras palavras, o fígado rege o sentido da visão. Assim, patologias da visão irão sinalizar alguma alteração no fígado. As mais comuns são: conjuntivites, olhos vermelhos sem processo inflamatório, coceiras, “vista” seca, visão fraca, embaçada ou borrada, terçol, pontos brilhantes que aparecem no campo visual, e outros. A lágrima é a secreção interna que ajuda a aliviar o fígado. Cuidado com olhos secos. Daí vem a importância do exercício de “piscar os olhos” (sempre – não esquecer) e de não reprimir o choro, embora nem sempre seja conveniente socialmente. Mas, acredite, conter o choro faz mal à saúde. Ah! Uma forma divertida de chorar / lacrimejar é deixando o riso fluir, acontecer no seu dia-a-dia, na sua vida. As unhas são outra manifestação externa das condições do fígado, e as suas deformidades ou a presença de micose sugerem algum comprometimento do fígado, ou desequilíbrio prolongado da sua energia. O fígado rege as articulações do ombro e joelhos, e também os tendões de modo geral. Assim sendo, as bursites e dores nos joelhos, sem causa aparente, são sinais de comprometimento da energia do fígado. As tendinites e os estiramentos freqüentes também estão neste quadro. Todo órgão está associado a uma víscera que, no caso do fígado, é a vesícula biliar. Resumidamente, a vesícula atua mantendo o equilíbrio postural. Todos os quadros de tonturas, vertigens, labirintites estão ligados a ela. Rege a articulação tempero mandibular (ATM). Todas as tensões que ficam retidas no fígado podem ser descarregadas nesta região e produzir o bruxismo, que é um quadro de ranger os dentes, que se manifesta mais freqüentemente durante o sono. Metafisicamente a vesícula biliar comanda a capacidade de tomarmos decisões assertivas. Uma vesícula desequilibrada se manifestará na forma de indecisões, ou mesmo desorientações, perda de rumo. E, para resumir e partir o mais rápido para a ação de cumplicidade “de bem com o fígado”, é recomendável : - desintoxicar-se diariamente com o aumento do consumo dos alimentos de origem vegetal, maduros, crus, idealmente orgânicos e integrais; - desintoxicar-se diariamente praticando a terapia do riso, as brincadeiras, as artes, o lazer; - praticar atividade física moderada diariamente. (As pessoas não têm noção de como este hábito é vital para o livre fluxo de energia do fígado); - os sabores ácido e amargo, assim como os alimentos de cor verde, são os maiores aliados do fígado. Entretanto, na primavera, evite exagerar nos sabores ácidos e picantes. - evitar intoxicar-se com alimentos muito gordurosos (tanto pela qualidade, gordura animal e óleos refinados, como pela quantidade, frituras, açúcar, café , álcool, substâncias químicas diversas que afetam o humor; etc.) - evitar vida sedentária e estressante, o mau humor, ilusões e grandes expectativas. autoria: Ernani Franklin Via: zhenjiu Postado por Jose Carlos Medeiros de Araujo às 12:31

quarta-feira, 24 de julho de 2013

CORPORATIVISMO MÉDICO E MISÉRIA.

Nos dias tensos e intensos que o país vive nas últimas semanas em virtude da emergência de vários fatores, a incerteza sobre os destinos da economia e, em especial, as manifestações massivas dos jovens de classe média, abriram a caixa de Pandora do país, expondo seus males históricos e estruturais, entre eles, a precariedade absurda da mobilidade urbana das grandes metrópoles. O Movimento Passe Livre (MPL), que fez as primeiras convocações, teve uma adesão enorme e, com isto, tornou público o sofrimento cotidiano da ida e vinda ao trabalho de milhares de pessoas que padecem horas em trens, metrôs e ônibus superlotados, pagando caro por um serviço indigno. A magnitude das manifestações pareceu a muitos um raio em céu azul. Penso que surpreendeu a todos. Ainda estamos ensurdecidos e perplexos com a forma como tomaram as ruas, e mais ainda com a violência da repressão policial que se abateu sobre elas, em especial em São Paulo e no Rio de Janeiro, ampliando ainda mais o número de manifestantes. A geração de 1968 não teve como não se lembrar das pancadarias que viveu sob a ditadura militar a cada protesto coletivo realizado. Os manifestantes escancararam a precariedade da prestação de todos os serviços públicos. No bojo da explosão reivindicatória, em que a questão da Saúde Pública compareceu fortemente, tornou-se público, ou mais difundido, o projeto governamental Mais Médicos, que se apresentara inicialmente como a necessidade emergencial de contratação de médicos estrangeiros diante da carência desses profissionais no Brasil. Logo mais, a proposta de inclusão de um estágio no SUS de dois anos, com certa semelhança à residência médica. Depois disto o governo anunciou a precedência nos contratos para médicos brasileiros, com salários de R$ 10.000, casa e alimentação para a família, desde que aceitassem trabalhar nas regiões brasileiras mais carentes destes profissionais. O que se viu diante dessas propostas? Passeatas de jovens estudantes de medicina contestando com veemência retórica e gestual o projeto governamental. Alguns cartazes exibidos foram escritos com dizeres de um grotesco assustador, além de escancararem preconceitos de várias ordens. Um dos males de nossa caixa de Pandora reside na péssima formação cívica que guardamos como herança intocável de nossa formação. Habita soberana entre nós uma enorme ausência de qualquer coisa como espírito público e republicanismo. Aspecto ressaltado por todos os nossos clássicos. Imediatamente, mesmo se consideramos que o projeto foi apresentado de modo inábil, ou sem a devida discussão com a sociedade e com os movimentos sociais, a grande mídia não teceu nenhuma crítica à falta de civic culture dos nossos doutores. Ao contrário, em vez de se preocupar com a sorte dos sem-médicos, entrou em cena desqualificando completamente as propostas, e com isto reforçando o já poderosíssimo corporativismo médico. Todos conhecem no Brasil a força dessa corporação e a “eficácia de sua voz”, para usar um conceito do economista Albert Hirchsmann. É bom lembrar que os que tiveram o privilégio de estudar nas universidades públicas – infelizmente no Brasil ingressar em uma universidade pública, e muito mais em um curso de medicina, constitui um privilégio, e não um direito universal – tiveram seu curso pago com dinheiro de todos nós. È o povo brasileiro que paga os doutorados e pós-doutorados no exterior e o resultado deste investimento da nação foi excelente: temos ótimos médicos. A medicina brasileira não deve nada aos melhores centros médicos de excelência mundial. Contudo, no interior deste processo de formação de médicos de alta qualidade técnica se oculta uma grande tragédia. Essa medicina está concentrada nas regiões ricas do país e serve a pouquíssimos brasileiros, ou melhor, serve aos ricos. Na outra ponta da nação existem milhões de brasileiros cujas vozes e grandes sofrimentos ninguém ouve, pois a grande mídia não fala deles, são invisíveis, são silenciados exatamente pela sua pobreza. Estes não têm médicos. Centenas de cidadezinhas não dispõem de nenhum profissional para socorros emergenciais e para salvar vidas. Estão alijadas do sistema de saúde porque são vítimas de uma mentalidade e de uma visão de profissão elitista e individualista. Existem outras formas mais nobres de enxergar a medicina – por exemplo, a de uma organização como Médico Sem Fronteiras, que enfrenta situações mais duras em países em guerra, como o Afeganistão e outros, totalmente desprovidos de qualquer estrutura de equipamentos médicos. Salvo engano, são considerados excelentes profissionais. Mas esta é outra história. Em uma viagem de pesquisa, nos fundões da Bahia, entrevistei uma mulher que chegara aos 50 anos sem conhecer este personagem, o médico. Passara a vida em curandeiros/as e ingerindo as tais garrafadas “medicinais”. Nossa tragédia neste campo não para aí. A pergunta que temos na garganta é: por que os médicos agem de forma tão desumana, se recusando a sair das grandes e médias cidades para salvar vidas e, com isto, respeitar o direito mais elementar dos homens, o direito à vida? Esta questão se desdobra na constituição de uma medicina sem alma, calcada em uma ideologia absolutamente mercantil da profissão. Tal processo formativo modela a expectativa entre os jovens candidatos a médicos, que se tornam pessoas, donas de atitudes e sentimentos desprovidas de qualquer compromisso com seus concidadãos, com seu país. Justíssima a posição de vários deles de dizer que o crônico problema da Saúde Pública no Brasil não se resolve apenas com mais médicos, mas com investimentos vultosos em postos de saúde, hospitais e equipamentos médicos. No entanto, as pesquisas mostram que isso não é tudo. O jornal O Estado de S. Paulo exibiu em suas páginas uma reportagem, no dia 14 de julho/2013, com a seguinte informação: “Número de médicos não segue crescimento de infraestrutura. Nos últimos cinco anos, a infraestrutura de Saúde no Brasil cresceu em ritmo mais acelerado do que o número de médicos que atendem a população.” Ainda mais, demonstra graficamente a grande defasagem entre as duas variáveis. Ou seja, existem hospitais fechados por ausência de médicos dispostos a trabalhar neles e as populações dessas cidades têm de enfrentar viagens longas para ter acesso a uma consulta em uma cidade maior. Muitas destas travessias terminam com a morte precoce de pessoas que não suportaram a viagem. E as periferias e hiperperiferias urbanas têm a mesma carência de médicos. Tornou-se comum aos doentes esperarem horas, às vezes dias, depois de viajar nos malfadados ônibus lotados e chegarem aos postos de saúde e não encontrarem médicos. Em suma, como começar a desatar, ou para ser mais precisa com a lenda, cortar o nó górdio da ausência de médicos? Puxando algum fio, pode ser pelo caminho mais carregado de interesses particularistas, ou seja, daqueles interesses voltados à reserva de mercado e à exclusividade da pratica médica para brasileiros que não querem se deslocar dos grandes centros, portanto um profissional escasso. Isto tem um nome: chama-se manutenção de privilégios corporativos e absoluta ausência de responsabilidade moral. Começa por não se colocar uma questão simples: devolver à sociedade que pagou os seus estudos alguma dedicação a ela. Muitos médicos com quem converso há anos sobre isso atribuem esta atitude ao tipo de formação profissional que as atuais faculdades de medicina fornecem aos seus estudantes, ou seja, as escolas formam mentes excessivamente voltadas para o mercado, para as especialidades mais rentáveis, e ignoram as necessidades do País e de seu povo. Como se sabe, muitos países adotam a contratação de médicos estrangeiros, uma vez diagnosticada a carência destes profissionais. Vejamos os nossos dados sobre a distribuição dos médicos pelo território nacional. Segundo o Ministério da Saúde, existe no País 1,8 médico por mil habitantes, ao passo que na Argentina a fração é 3,2; no Uruguai, 3,7; em Portugal, 3,9, e na Grã-Bretanha, 2,7. Portugal, que tem 4 médicos por mil habitantes, tem um programa de atração de médicos cubanos, hondurenhos e costa-riquenhos para atender nas regiões rurais. Dezessete por cento dos médicos que atuam no Canadá são estrangeiros; em algumas províncias, o número chega a 60%. Lá se atrai o médico sem a validação do diploma. A validação do diploma e o controle da qualidade dos profissionais estrangeiros contratados deve ser um quesito inegociável. Fora disto, e da constatação absolutamente verdadeira de que o financiamento a saúde permanece precário e insuficiente, as manifestações da corporação até agora só revelam uma coisa: tratam-se de posições corporativas, estreitas, egoístas e com facetas de insensibilidade moral e social assustadoras. Que setor profissional recebeu a oferta de começar a vida na profissão com salários de R$ 10.000 – em alguns municípios até de R$ 20.000? Ainda assim, os doutores não consideram essas vantagens suficientemente atrativas para salvar vidas nos cantos mais pobres de nosso país e de nossas grandes cidades. A nota predominante é a recusa de servir às populações mais indefesas, mais carentes. Em outras palavras, os médicos se mostram incapazes de cooperar para a melhoria da qualidade de vida dos seus concidadãos. John Stuart Mill dizia que um dos princípios cardeais do desenvolvimento da cidadania estava na formação de pessoas com “capacidade de cooperar” na busca de melhorias para a sociedade. O que estamos assistindo, por parte da corporação médica, com as louváveis exceções de sempre, é o oposto disto. Tem prevalecido o mais absoluto individualismo negativo, aquele que é totalmente indiferente ao sofrimento socialmente evitável de seus concidadãos. Com isto, predomina a miopia ética e social e a perda completa da capacidade de olhar o outro e suas necessidades. Trata-se de um caso – ou de mais um caso – de escancaramento de incapacidade cooperativa no país. Outro grande autor, Antonio Gramsci insistia que se deter apenas no momento corporativo da ação coletiva significa que o interesse geral jamais será contemplado. O particularismo dos interesses se torna quase uma segunda natureza, que endurece as pessoas a tal ponto que a vida e a morte do outro passa a não fazer parte do seu universo mental. Como na abertura da caixa de Pandora, que joga ao mundo todos os males, permaneceu no seu fundo apenas um elemento, a esperança. Mas, depois de assistir pela televisão que o grande número de inscrições para o concurso médico era maior que a oferta de vagas, e que paira no ar a suspeita da sabotagem dos doutores ao concurso, a esperança posta no fundo da nossa caixa de Pandora se metamorfoseou em pessimismo da indignação. O caso dos médicos pode se transformar em caso de polícia. * Walquíria Leão Rego é professora titular de Teoria Sociológica da IFCH-Unicamp De Walquíria Leão Rego, socióloga, professora titular da Unicamp e autora do "Vozes da Bolsa Família" - Especial para o jornal GGN - 22/07/2013

domingo, 21 de julho de 2013

Você está certo? Você está salvo? Por que você acha que vai para o céu?

Eu tenho evitado de escrever e falar sobre religião, salvação, libertação e coisas desse tipo. Primeiro,porque como  ser humano, não tenho certeza de nada. Segundo por não querer me expor. Mas, hoje eu preciso falar, meus dedos não querem parar.Todos acham que estão certos, que sua  religião é perfeita, que sua voz é de Deus, que são intocáveis. Mas quem garante isso? Ninguém nunca me deu certeza de nada.

Tenho circulado pelas mídias sociais, e tenho me comunicado com católicos,protestantes, budistas, umbandistas e ateus. Nossa! que variedade. Mas, todos eles são iguais, num só ponto: todos são salvos. Todos foram eleitos para estarem com Jesus.! E é aí que começa a briga. Um não que ser igual ao outro. Um é melhor que o outro. Os cristãos, crentes ou seja lá como devemos chamar, juram de pés juntos que estão com a verdade. Não cultuam imagens, mas critica quem o faz,(que feio!), criticam seu irmãos de fé(mas de denominações diferentes), por usar a mídia social e por ser uma pessoa informada e atualizada e por discutir temas atuais.

 Aí eu pergunto: pela Bíblia, Jesus era uma pessoa alheia ao que acontecia ao seu redor? Claro que não! Ele sabia de tudo, era um cidadão que cumpria seus deveres. Então, eu me pergunto: por que querem que eu seja separado, melhor que os outros? E não adianta dizer que eu não entendi o contexto, porque isso  eu entendi e muito bem.

Durante 16 anos peregrinei em algumas igrejas evangélicas de Ribeirão Preto, e não permaneci. Dizem que foi por "olhar para os homens e não para Deus". Pode ser. Mas como não olhar para o homem se o pastor que gritava, pulava e pregava a Bíblia, com toda santidade, em casa espancava a mulher e os filhos? Como não olhar para os homens se o "meu" pastor  comentava com você  que seus companheiros pastores de outras denominações prevaricavam?

Nesses dezesseis anos de igreja evangélica, vi e ouvi muita coisa feia que me levou cada vez para mais longe. Mas, também faço algumas ressalvas. Conheci pessoas que merecem meu respeito e total consideração.

Mas o meu objetivo, aqui, não foi crucificar a igreja evangélica, longe de mim. Mas o que me irrita,profundamente é ver pessoas falíveis, sejam elas de que religião for, usar a mídia para criticar  os "irmãos" e falar asneiras.  Pessoas que "criaram" igreja, falando de outras. Cantores "santos", criticando  outros cantores da música Gospel, ´porque usam a mídia e são chamados de "profanadores". Por favor! Esses cantores alcançam muito mais pessoas com a sua música, fazendo a diferença, do que  esses  críticos, que restringem sua música "santa" a meia dúzia de pessoas , que privam de sua amizade e dos seus cultos, num total  "afagamento" mútuo de ego.  Sinto muito, não concordo com isso mesmo.

  Conheço a Bíblia, mas nem por isso vou passar minha vida com ela embaixo do braço, mostrando uma vida santa para uns e o caos para minha família.
Faço "missões" com minha família, meu vizinho. Não preciso passar fome, andar a pé , numa tentativa esdrúxula de juntar dinheiro para ir para a Africa. O que eu vou dar para eles? Mais sofrimento?

Por que eu, que frequento uma igreja evangélica, não posso gostar das canções do Padre Fábio  de Melo? Não entendo. Gosto não se discute, apenas respeita-se. O mesmo deveria acontecer com as religiões , o que nunca acontece. Cada um quer ser melhor e mais santo. Aff!
Vou parar por hoje. Quem sabe volto em outra ocasião.

Márcia Assunção

Chego a crer que alguns desajustes sociais e mentais – aí incluindo os espirituais – derivam desta incompreensão. Não tem aquela turma que ataca as religiões e o que se supõe Senhor delas? Não tem os ateus? Convença-me de que não possuem religiosidade! Estes podem não dispor, nem querer, aproximação da tal religião, mas se são bípedes pensantes, do tipo que chora, ama, sente dor pena e esperança… ah, são religiosos.
A religiosidade pra mim sempre teve a ver com algo supremo, que rege tudo. Por um tempo confundi com o conjunto de normas de uma religião, porém nada tem mais discrepância em sua essência. É que na religião há o público, a coerção, a vexação e o risco da temida expulsão. Abominável para este ser chamado humano. Na religiosidade a coisa é diferente. Tem um conforto que abraça, uma paz que preenche e uma razão irascível que explica o que à lógica não convém. Já não se trata de parar um dia sob pena de disciplina, mas de o fazer pela gratidão de uma oferenda. Na religiosidade natural e espontânea não cabe o medo da inadequação por demérito, mas a ação movida pelo amor de quem tem todo o mérito.
É claro que você pode dizer que isto não é religiosidade, tem outro nome. Pode ser, mas não sei se muda não. A minha religiosidade provém da necessidade inerente de Deus e escolhi uma religião que se pautasse pelo que Ele pediu. Tenho, todavia, consciência de que o Eterno tem muitos filhos, em muitos lugares e pra cada um deles uma linguagem, uma religião, uma porta de entrada. Por isto anseio pelo dia em que todas as barreiras cairão e as placas já não mais imperiosas serão.
As religiões se desfarão ante à verdadeira religiosidade que brota do amor supremo e puro por Deus ou do dEle por nós, por mim. Este milagre e mistério eu ainda não compreendi direito, mas é que na minha religiosidade cabem dúvidas que o contentamento sufoca. Sou religiosa, porque sou humana.



quinta-feira, 18 de julho de 2013

Governo de Dubai oferecerá ouro para moradores que perderem peso



Morador que perder mais peso até 16 de agosto ganhará moedas de ouro que valem US$ 5,4 mil
Governo de Dubai oferecerá ouro para moradores que perderem peso
SÃO PAULO - Está desmotivado para começar uma dieta? Se você morasse em Dubai, isso poderia ser um bom negócio, já que a prefeitura lançou uma campanha que oferece ouro para os locais que perderem mais quilos.
O concurso visa “promover um estilo de vida saudável”. O vencedor será aquele que perder mais peso durante os próximos 30 dias. Os três primeiros vencedores receberão moedas de ouro equivalentes a US$ 5,4 mil. Os demais participantes receberão gramas de ouro equivalentes aos quilogramas “perdidos”.
O peso de cada participante já foi medido e será acompanhado até o final da campanha. Para participar, os candidatos devem ter excesso de peso e ficar longe de métodos não saudáveis para perder peso.
A campanha pretende incentivar moradores de Dubai a frequentarem os parques da cidade e a prática de esportes nos demais locais públicos, como pista de cooper, informou o o site Arab News.
A etapa final do projeto será em 16 de agosto, quando os participantes serão devidamente pesados e os organizadores anunciarão os vencedores.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Que tipo de amor você atrai?



FAÇA O TESTE E DESCUBRA 


Este não é um teste definitivo. Pode ser feito em diferentes fases da vida para que você reavalie seus pensamentos e sentimentos mais recorrentes e profundos. No entanto, para que ele lhe sirva de luz neste momento, é preciso que você seja o mais sincero consigo mesmo ao respondê-lo. Não tente encontrar a resposta certa e sim a sua resposta. Não é para julgar o seu coração e sim para clarear seus sentimentos que ele deve servir. Por isso, pode acontecer de você assinalar respostas que – racionalmente – não gostaria de assinalar, porque sente que deveria pensar diferente. Neste caso, aproveite o ensejo para se conhecer mais e chegar mais perto de seu universo de amor.
Pegue um lápis e uma folha de papel para anotar suas respostas. Ao final, some o número de vezes que escolheu cada letra ("a", "b" ou "c") e veja a interpretação do seu resultado.
01. Quando alguém lhe conta sobre um longo casamento feliz, bem-sucedido, sem deslealdades, você pensa:
a) Vamos ver até quando isso vai durar!
b) Ah, tá! E você acredita mesmo nisso?
c) Poxa, olha só: mais um prova de que é possível ser feliz no casamento mesmo depois de todos esses anos.
02. Que tipo de amor você deseja viver?
a) Um amor que seja eterno enquanto dure!
b) Um amor que me convença de que há vida depois do casamento.
c) Um amor em que haja entrega total, e um viva para o outro.
03. Quando conhece uma pessoa interessante e percebe que ela está totalmente disponível e querendo muito investir numa relação, você:
a) Sente uma mistura de medo e atração. Percebe que quer tentar, mas fica com um pé atrás porque pode ser que esse desejo tão grande faça com que você se sinta preso.
b) Sente-se sufocado, achando que tudo está acontecendo rápido demais. Procura evitar a pessoa e manter-se longe dela, apesar de considerá-la interessante.
c) Sente vontade de investir também. Fica ainda mais a fim e seguro por perceber a reciprocidade.
04. Quando conhece alguém interessante, mas que deixa muito claro que não quer assumir compromisso, você:
a) Sente medo de se envolver, mas também uma vontade maior de investir, de tentar. Quer averiguar melhor seus sentimentos e os da outra pessoa.
b) Sente-se desafiado, como se este “desinteresse” do outro fosse uma motivação a mais para você querer. Faz de tudo para conquistá-lo.
c) Sente-se que se desinteressa rapidamente, já que deseja viver um grande amor e quer encontrar alguém que queira o mesmo.
05. Quando fica sabendo de um marido que traiu e sacaneou a esposa, você pensa:
a) Que pena que tantos homens traiam e que seja tão difícil encontrar um em quem possamos confiar.
b) Ah! Todos os homens são sacanas e traem suas esposas, mais cedo ou mais tarde.
c) Tomara que eles se entendam e se reconciliem e ainda bem que nem todos os homens são assim.
06. Quando fica sabendo de uma esposa que traiu e sacaneou o marido, você pensa:
a) As mulheres estão cada dia menos tolerantes e mostrando mais sua insatisfação de forma equivocada. Mas ela deve ter tido seus motivos para fazer isso.
b) As mulheres estão traindo tanto quanto os homens. Hoje em dia, não se pode confiar em mais ninguém.
c) É triste ver as pessoas se magoando tanto. Tomara que eles conversem e se entendam.
07. Quando vê um casal fazendo de tudo para salvar a relação, você pensa:
a) Não sei se eu faria tanto. Acho que quando começa a dar errado, dificilmente se consegue resgatar o que havia de bom.
b) Jamais me sacrificaria desse jeito. Se não está bom, separa!
c) Eu também faria de tudo, porque o amor vale qualquer esforço.
08. Quando conhece alguém interessante, mas cheio de problemas, triste, vivendo uma fase difícil, você:
a) Pensa bem se vale a pena investir, se a pessoa realmente está pronta para uma relação e se você deseja estar ao lado dela neste momento.
b) Pensa que cada um deve cuidar de seus problemas e que a relação precisa ser feita somente de bons momentos. Assim, o melhor é desistir antes mesmo de começar.
c) Pensa que o amor é capaz de tudo e que juntos vocês conseguirão superar todas as dificuldades.
09. Quando conhece alguém interessante, bem-sucedido, com auto-estima elevada e de bem com a vida, você:
a) Sente-se atraído, mas fica pensando se tudo isso pode ser possível, se não é muito bom pra ser verdade.
b) Até quer ficar com esta pessoa, mas prefere não se envolver demais para não correr o risco de se apaixonar e sofrer mais tarde, seja porque a relação pode acabar, seja porque você pode se sentir inseguro com tanta segurança dela.
c) Pensa que seria ótimo ficar com ela porque assim você também se sentirá muito bem e finalmente será feliz numa relação.
10. Quando lembra das relações que já viveu e das vezes que não deu certo e você sofreu, você:
a) Sente que tudo bem, que apesar de não querer sofrer de novo, todo mundo passa por isso.
b) Sente que não está disposto a sofrer de novo! Que não vai deixar ninguém te magoar novamente.
c) Sente que tudo vale a pena se for por amor, até sofrer. Sempre vai tentar de novo!
RESULTADO
A maioria de suas respostas foi a letra "a". 
Você, muito provavelmente, costuma atrair pessoas interessantes, que vão deixando a relação acontecer, sem se preocuparem tanto em rotular, assumir compromisso logo ou definir prazos para que as coisas aconteçam. Até certo ponto, essa situação pode ser confortável, mas chega um momento em que passa a te incomodar, porque você sente falta de definições, de clareza na relação. Ou ainda, pode atrair pessoas que desejem assumir logo a relação, o que faz com que você se defenda e repense se é exatamente isso que deseja. O fato é que você mesmo ainda não tem certeza se está realmente disponível para viver um grande amor, porque nem sempre quer se dispor a superar os obstáculos que surgem pelo caminho trilhado a dois. Isto é, apesar de se envolver e de querer amar e ser amado e apesar de conseguir ponderar bem as circunstâncias, você entra numa relação pela metade; deixa um pé fora, para caso precise fugir ou romper. Tem medo de acreditar demais. Prefere desconfiar um pouco para não ser pego de surpresa. Claro que isso pode ser bom, muitas vezes; pode mesmo evitar sofrimentos desnecessários, mas pode também se tornar uma armadilha, uma forma de se proteger do que, na verdade, nem representa perigo. E daí, você pode terminar desperdiçando uma chance de viver o amor que tanto deseja. Apenas cuide, portanto, de encontrar o equilíbrio entre confiar e manter-se alerta. No mais, continue deixando acontecer...
A maioria de suas respostas foi a letra "b"
É bem provável que você não se relacione longamente. Ou melhor, ou tem relacionamentos curtos, terminando um e começando outro sem parar, ou está só há algum tempo. É do tipo que não está disposto a abrir mão de sua rotina e de seus compromissos por causa de outra pessoa, especialmente quando essa pessoa não lhe der o prazer que você deseja ter nos encontros amorosos. O problema é que isso, em geral, esconde um medo enorme de se entregar e sofrer. Essa descrença no amor é mais um modo de camuflar algum outro sentimento mal-resolvido do que uma ‘não-vontade’, como você quer demonstrar. Portanto, certamente você atrai pessoas ansiosas, carentes, que te solicitam bem mais do que você está disposto a se dar e, daí, rapidamente rompe a relação ou se sente consumido por ela. Por outro lado, você gosta de seduzir, de exercitar sua capacidade de atrair pessoas interessantes. E elas aparecem e se sentem atraídas por você, o que sempre deixa no ar uma sensação de mistério, porque ao mesmo tempo em que você parece querer, foge e não aposta todas as suas fichas numa pessoa por muito tempo. Nas primeiras dificuldades, o mais certo é que você inicie um novo processo de sedução, com outra pessoa. Procure se entregar um pouco mais e verá que o amor pode ser bem mais gostoso do que você imagina!
A maioria de suas respostas foi a letra "c"
Você está definitivamente seduzido pelo amor, pronto a se entregar à primeira chance que ele te der. Entretanto, o que parece ser a melhor coisa do mundo pode se transformar numa espécie de afogamento se você “for com tanta sede ao pote”, como diz o ditado. Desejar viver um grande amor é ótimo, desde que você não esteja ansioso demais, não coloque toda a sua vida na dependência desta possibilidade. Claro que acreditar no amor é fundamental para que se possa vivê-lo e isso é um ponto muito favorável em você. Parabéns! Mas quando não existe consciência alguma de limite interno, o mais provável é que você atraia pessoas que ultrapassem seus limites sem que você perceba e tenha tempo de barrá-las. Quando se dá conta, já foi violentado, magoado, desrespeitado... e fica com a sensação de que amar é sofrer ou de que esta é sua sina: amar sem ser correspondido, e ainda exaltando tamanha dor de modo poético e trágico. Além disso, também pode atrair pessoas tão ansiosas quanto você, com quem você se mistura tão indefinidamente que termina perdendo a noção de seus contornos, tornando o encontro simbiótico e empobrecido. Não é troca e sim consumação. Fique atento aos limites e, no mais, continue apostando na grandeza e na força do amor.

Mude sua vida através do autodomínio




Autodomínio é algo que imaginamos em artistas marciais e monges, depois de anos e anos de prática dedicada. Você está certo. Mas qualquer um pode desenvolver a auto-maestria e assumir o controle de sua vida. Requer a mentalidade certa, as ferramentas e sim, prática dedicada (mas - leva muito menos tempo do que você pensa).
Autodomínio lhe dá o controle sobre a única coisa que você pode controlar em qualquer situação: você mesmo. Ele permite que você se mova em direção as suas metas com disciplina, persistência e foco. Ele ajuda você a controlar os impulsos emocionais e tomar decisões com base no pensamento racional em vez de emoções exacerbadas.
Pessoas que não têm autodomínio são as únicas que têm birras em público, quando as coisas não saem como elas querem. Elas não podem controlar as suas emoções (raiva no trânsito é um grande exemplo). Elas tomam decisões impulsivas. Elas são emocionalmente imprevisíveis - explodem num momento, e são excessivamente doces no seguinte (em um esforço para consertar as coisas). Elas estão felizes um momento, e então, de repente, algo acontece e uma nuvem negra desce sobre seu comportamento. Elas sempre desistem quando as coisas se tornam um desafio. Elas não têm a perseverança e disciplina para seguir com suas intenções ou promessas.
Pessoas que não têm autodomínio têm uma vibração energética muito errática. Um minuto elas estão bem, o próximo estão furiosas. Assim, mesmo que elas estejam fazendo toda a visualização e afirmação do mundo, elas ainda não obtêm os resultados que querem, porque a sua vibração é alta, então baixa, então em algum lugar no meio - muito parecido com jogar pedras em um lago: Se você está no controle de si mesmo, você pode jogar uma pedra e ver o efeito cascata irradiar para fora até que a água esteja calma novamente. Jogue outra pedra, e veja o efeito cascata desaparecer lentamente até acalmar novamente. 
Mas a falta de autodomínio é como jogar uma pedrinha e depois outra, ou duas ou três de uma só vez, em direções aleatórias. Tudo o que você vai conseguir é um monte de ondas caóticas e sem sentido real, - imagine o universo tentando fazer sentido desse caos (sim, isso vai convidar mais caos)!
Desenvolver autodomínio não é tão difícil como pode parecer. Claro que você tem o direito de sentir emoções (você quer sentir emoções, e não se tornar um robô) - o truque é aprender a senti-las, deixá-las ir, e depois responder. Veja como aumentar a sua vibração:
1. Seja claro sobre como você quer que sua vida seja. O que você quer? Use a sua visão do que você quer para levá-lo através dos tempos difíceis e frustrantes.

2. Decida criar essa vida. Decida ir em busca dela. Diga imediatamente a alguém (um amigo solidário, mentor ou membro da família) o que você pretende fazer. Torne-a real, tornando-a pública.

3. Crie um hábito de se mover em direção a seus objetivos todos os dias, um pequeno passo de cada vez. Mesmo que seja apenas 10 ou 15 minutos por dia, faça alguma coisa que mova você em direção a seu objetivo. Requer um pouco de auto-disciplina que, ao longo do tempo, têm enormes resultados. Hábitos levam cerca de 30 dias para se estabelecer. Isso significa 30 dias de trabalho diário, por apenas alguns minutos. Compromisso Pequeno, enorme recompensa.

4. Importante: Melhore a sua atitude. Autodomínio é somente tão duro quanto você optar por fazê-lo. Se você fizer o que precisa ser feito com um sorriso no rosto e uma atitude positiva, não será trabalho penoso, será agradável.

5. Rapidamente descarrilhe qualquer linha negativa de pensamento, então, substitua imediatamente esse pensamento com aquele que agrada a você. Mais uma vez, faça disto um hábito. Esteja consciente de sua auto-fala tanto quanto você pode e domine-a com persistência.

6. Desenvolva a força de vontade tendo fortes motivações emocionais, bem como racionais. Por exemplo, se você quer perder peso, você sabe que você não deve comer bolachinhas, mas se você tem o hábito de ir até à sala de descanso do escritório e comer uma ou duas bolachinhas a cada manhã, você vai achar difícil não pegar uma bolachinha não importa o quanto você tentar se convencer do contrário (por causa da recompensa prazerosa imediata), se você não tiver um motivo emocional forte para fazê-lo. Em qualquer batalha entre os motivos racionais e emocionais, as emoções sempre vencem. Ter um forte motivo emocional para manter uma dieta vai ajudar você a criar hábitos mais positivos.
Nota: A força de vontade vem em rajadas. Use a dinâmica da fase de excitação inicial (onde você está focado e apaixonado por seu objetivo) para estabelecer um novo comportamento, quando os velhos hábitos ameaçam ressurgir, certifique-se que a sua ligação emocional com o seu objetivo é forte o suficiente para superar o seu impulso para voltar aos velhos hábitos!

7. Mantenha-se focado. Concentre-se no que você quer, mas também sobre o que você está fazendo. É fácil se distrair, mas se você ceder à tentação dessas distrações, você não vai fazer muito progresso. "Divida" o seu tempo em seções gerenciáveis ​​de 15-30 minutos de atenção ininterrupta. Deixe o telefone na caixa postal. Ignore notificações eletrônicas. Diga às pessoas que você precisa terminar antes que você possa ajudá-los. Pendure um "Não Perturbe" na porta. Custe o que custar. Mantenha-se focado na tarefa por 15-30 minutos. Vários destes períodos de alta intensidade, de alto foco ao longo do dia irão ajudá-lo a realizar tanto - e você vai treinar-se para não pular como um macaco treinado cada vez que um telefone ou dispositivo eletrônico clama por sua atenção.

8. Comprometa-se a passar 30 minutos por dia trabalhando em si mesmo. Isso pode significar a conexão com o seu Eu Superior; falando afirmações; meditando; exercitando a prática de substituir os pensamentos negativos; praticando controle das emoções ... você é o seu maior investimento e você vai ter o maior retorno sobre investimento ao dominar sua mente.

Levará algum tempo para dominar completamente sua mente. Mas é um processo fascinante e quanto mais você pratica, mais divertido será - e só ver o que acontece com a sua vibração!

CUPIDO FILHO DA PUTA!!!


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Cupido era filho de Vênus e Marte, a deusa gostosona e o deus da guerra. Júpiter, que era meio parente também, quando entendeu o que era o Cupido, decidiu matar aquele merda no ninho antes que fosse tarde demais. Mas acontece que a desgraçada da Vênus escondeu o filhinho viadinho no bosque, na tentativa de proteger sua cria. Para a infelicidade de nós todos, Cupido sobreviveu.
Um dia, a Vênus decidiu ferrar com a vida de uma jovem chamada Psiquê (A MENTE), que era muito gata e a Vênus ficou com invejinha. Ela mandou chamar o Cupido pra dar uma flechada na moça e fazer com que ela se apaixonasse pelo cara mais horroroso do planeta, mas como o Cupido era muito burro, acabou se auto-flechando e foi ele quem ficou apaixonado pela gata. E, por incrível que pareça, a garota também curtiu o deusinho de merda.
Pois bem, a mãe ficou com peninha do retardado que ela pariu e acabou abençoando a união entre Cupido e Psiquê , e com a ajuda do Júpiter (que acabou virando amiguinho do cupido, não faço a mínima do por quê)  a moça gata virou uma deusa como ele e os dois viveram felizes para sempre.
O problema é que o desgraçado, ao invés de cuidar da vida dele, decidiu continuar estragando a vida de todo mundo. Quem já se apaixonou sabe do que eu tô falando.
O sem noção anda por aí disparando flechas em quem não deveria, transformando pessoas brilhantes em retardadas, e depois volta para os braços de sua linda Psiquê, com a benção dos deuses.
Porque só ele tem que se dar bem? Porque é que esse deusinho tinha que ser tão burro?
Depois de milênios de treino, custa acertar a pessoa certa, CUPIDO FILHO DA PUTA?
Filósofo de Merda

quarta-feira, 10 de julho de 2013

MAIS QUALIDADE DE VIDA PARA A CRIANÇA PARAPLÉGICA

Em Belo Horizonte, já existem praças com essas adptações em balanço, para paraplégicos. Desconheço se existem em outras cidades. O prefeitos deveriam se interessar pelo assunto e instalar esses balanços em todas as praças.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

ALÉM DE CORRUPTOS, COVARDES!


O presidente do Senado, Renan Calheiros, voltou atrás em suas declarações e disse que vai devolver, aos cofres públicos R$32 mil reais, pelo uso do avião da FAB.  Confesso que me decepcionei com a notícia de hoje. Quando vi o senador cheio de empáfia, "marra", mesmo afirmando que fez o que tinha direito e não devolveria o dinheiro,acreditei que ali estava um dos poucos políticos safados e corruptos, desse Brasil, que não é covarde. Que assumia o que fizera e que, por achar correto, sustentaria até o final,haja o que houvesse.
Ledo engano. As manchetes de hoje  gritam, para todo o mundo que Renan Calheiros é tudo que falam dele, e mais um pouco: Covarde!!!



 Leiam a matéria de  Ricardo Brito - Agência Estado Brasília.

Presidente do Senado havia dito que tinha direito de usar a aeronave por ser chefe de Poder; segundo reportagem, ele viajou para ir a um casamento

- O  senador Renan Calheiros (PMDB-AL), recuou e anunciou no início da tarde desta sexta-feira, 5, que vai devolver R$ 32 mil aos cofres públicos decorrentes do uso de avião oficial para ir ao casamento da filha do líder do PMDB na Casa, Eduardo Braga (AM). A viagem foi revelada em reportagem do jornal Folha de S. Paulo na edição dessa quinta, Ed Ferreira/AE - 04.07.2013 Assessoria do senador informou que serão devolvidos valores dos trechos viajados Renan Calheiros inicialmente havia justificado que, quando se vale de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para viajar, o faz por ter direito a "transporte de representação". Segundo ele, o presidente do Senado, o presidente da República e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) gozam desse direito por serem chefes de Poder.

"Claro que não", respondeu ontem, ao ser questionado se iria ressarcir os cofres públicos. Nesta sexta, em entrevista após chegar do Palácio do Planalto de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff, o presidente do Senado não explicou o motivo pelo qual decidiu, agora, devolver os recursos do voo. Pouco depois, em nota, a assessoria de imprensa do presidente do Congresso informou que Renan vai devolver os recursos referentes a trechos de Maceió para Trancoso, no litoral baiano, para o casamento da filha de Braga no dia 15 de junho e, na madrugada do dia 16, Renan saiu de Trancoso para Brasília.

 Na quarta-feira, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), também informou que iria devolver aos cofres públicos R$ 9,7 mil por ter levado a família em avião da FAB para ver a final da Copa das Confederações no domingo passado, no Maracanã. O valor foi calculado pela assessoria do deputado tendo como base o preço médio de passagens de ida e volta entre Natal e o Rio de Janeiro.
 Renan afirmou, durante a entrevista, que vai convocar uma reunião do Conselho de Transparência do Senado para criar uma regra a fim de disciplinar em que tipo de situação pode haver pedido para uso dos aviões da FAB. Criado em abril, com a presença de representantes da sociedade civil, o colegiado tem a missão de tornar mais transparente as ações da Casa, especialmente os gastos da instituição e dos parlamentares. "Há uma zona cinzenta em relação a isso. Temos que deixar claro o que é ou não legal", afirmou. "Como é uma prática comum, é importante que a partir da transparência se tenha uma resposta definitiva", completou ele, ao cobrar também que outros órgãos públicos também se inspirem no modelo de transparência do Senado.  

segunda-feira, 1 de julho de 2013

O GIGANTE ACORDOU NO ESCURO E NÃO ACHOU O INTERRUPTOR?


V DE VINGANÇA, ANONYMOUS, GUY FAWKES E AQUELA MÁSCARA IDIOTA 0

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Em qualquer uma das manifestações pelo Brasil, você vai encontrar pelo menos uma pessoa usando aquela máscara branca, com sorriso irônico e bigodinho, parecendo um mosqueteiro.
A máscara ficou popular depois que se tornou símbolo do Anonymous, grupo hack-ativista que a usa em seus vídeos como forma de esconder a identidade do interlocutor, mas eu fiquei curioso pra saber de onde eles tiraram essa ideia.
Me disseram que eles se inspiraram em um filme chamado “V de Vingança”,que é uma adaptação de uns quadrinhos do Alan Moore. Fui ver o filme e adivinha só, gostei pra caramba. Inclusive recomendo.
Mas acontece que o filme tem uma inspiração na história real de um cara chamado Guy Fawkes, que viveu na Inglaterra entre 1570 e 1606 e participou de um negócio chamado de “Conspiração da Pólvora”, que basicamente foi uma tentativa frustrada de explodir o parlamento com o Rei James I e todos os membros do parlamento dentro.
Mas o fato mais interessante dessa história é o “por que” dessa ideia maluca.
A CAUSA DE FAWKES
O lance é que desde que Lutero iniciou a Reforma Protestante, a Igreja Católica vinha procurando um jeito de reverter à situação. A coisa ficou ainda mais grave quando o Papa resolveu excomungar o rei Henrique VIII por ter se casado de novo, o que fortaleceu ainda mais o movimento protestante, pois quando a rainha Elisabeth, filha de Henrique VII, assumiu o trono, passou a apoiar o estabelecimento da Igreja Protestante da Inglaterra, o que de fato veio a acontecer.
Quando o rei James tomou o lugar da rainha Elisabeth no trono, já era um governo protestante. E com o movimento de Contrarreforma católico, tinha um monte de gente trabalhando pra, de algum modo, devolver o poder para a Igreja Católica. É aí que entra o tal do Guy Fawkes.
Uns caras ligados ao movimento da Contrarreforma recrutaram o rapaz, que era um tipo de especialista em explosivos, pra ficar responsável por cuidar dos barris de pólvora que explodiriam o parlamento inglês, com rei e tudo. Mas o lance é que pegaram o rapaz com a mão na massa e o condenaram à forca por traição.
Fawkes foi torturado por um tempo e, depois de tanta porrada acabou entregando todos os seus companheiros de treta, e morreu todo mundo, sendo que a morte mais imbecil foi a do tal Guy Fawkes, que morreu antes de ser enforcado, caindo da escada e quebrando o pescoço.
Agora veja, o que me impressiona nessa história toda é que um pseudo-revolucionário atrapalhado, que não conseguiu nem morrer honradamente pela sua causa, e que lutava pela volta do poder da Igreja Católica sobre a Inglaterra, se tornou símbolo da luta pela liberdade.
Como isso aconteceu?
O que deu na cabeça do Alan Moore pra usar justamente o Guy Fawkes como “rosto” de um herói que inicia uma revolução do povo?
Mas acima de tudo, o que deu no nosso povo que assistiu um filme legal e resolveu colocar uma máscara na cara como símbolo de sua luta, sem nem saber de onde veio isso?
Usar Fawkes como símbolo da luta pelos direitos do povo é no mínimo uma contradição, já que o mesmo defendia a ideia de trazer de volta o governo nefasto da Igreja Católica que, se não fosse a Reforma Protestante, provavelmente ainda estaria vendendo terrenos no céu e queimando vivo quem acreditasse em outra coisa que não na sua doutrina.
Fico indignado ao perceber que o mesmo povo que usa essa máscara sem saber o que ela realmente representa, é o mesmo povo que sai às ruas sem saber por que está lá, servindo de massa de manobra pra quem está no poder, ou pra quem quer assumir o poder.
O Gigante acordou mas não sabe quem é, nem onde está e nem pra onde está indo.
Deixo aqui  meu manifesto contra a ignorância, e junto com ele um desejo de mudança, mas não sem consciência, não sem saber o que estamos fazendo de fato.
Filósofo de Merda