sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Valdemiro quer 21 milhões para pagar dividas!
Valdemiro Santiago pede R$21 milhões aos fiéis para pagar dívidasValdemiro Santiago pede R$21 milhões aos fiéis para pagar dívidas~
Quem assiste aos programas da Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD) na TV deve ter visto que nesta semana o apóstolo Valdemiro Santiago pediu ajuda aos fiéis para arrecadar cerca de R$21 milhões. Santiago diz que o valor será para quitar as dívidas da igreja, incluindo os horários alugados em canais de TV de todo o país, e os aluguéis de templos que estão atrasados.
O jornalista Ricardo Feltrin, da Folha de São Paulo, consultou um especialista em igrejas para analisar a situação da IMPD e o profissional, não identificado, deu dois motivos para esse acúmulo de dívidas. O primeiro deles seria o endividamento das classes C e D (público das igrejas evangélicas neopentecostais), por conta de outras dívidas os fiéis estariam contribuindo menos. Para o especialista a Igreja Mundial tentou crescer mais rápido do que pode assumindo dívidas que não terá condições de honrar
. O segundo motivo seria as reportagens divulgadas no ano passado pela Rede Record que fez com que o apóstolo Valdemiro Santiago fosse investigado pelo Ministério Público e pela Receita Federal. Por conta disto, a igreja precisou se desfazer das propriedades, vender gados e até templos.
Nas últimas semanas Santiago apareceu em reportagens como possível comprador de canais de TV, entre eles a MTV, canal do Grupo Abril, que estaria sendo vendida por R$500 milhões. Antes de mostrar interesse no canal, o líder da Igreja Mundial tentou comprar a CNT, mas não conseguiu a documentação necessária para provar que teria condições de quitar a dívida. ~
por Leiliane Roberta Lopes~
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
JOÃO BOSCO MOISÉS, UMA PERSONALIDADE QUE DIFICILMENTE SE ESQUECE.
Quem amava o carnaval de rua de Belém, como eu, dificilmente não conheceria a figura do João Bosco Moisés, ou simplesmente Bôsco, ou JB. e não fosse pelo Bloco "Bandalheira", seria pelo Xavante. Conheci o Bôsco em 1978, quando ainda era repórter do jornal "O Estado do Pará", ainda sob a direção de Avertano Rocha, na ocasião que foi chamado para ser colaborador do Rancho. E como colaborou.!
Já o conhecia das rodas de samba,mas naquele dia teríamos nossa primeira entrevista. Como ainda dava meus primeiros passos no jornalismo,minha timidez era gritante. Mas a gentileza e disposição do JB, em responder todas as perguntas e me mostrar tudo o que a Escola de Samba levaria para a avenida, me fez escrever uma reportagem especialíssima, que me valeu elogios do meu editor, na época o Loyola. Isso, para uma "foca" era a glória.
Essa reportagem me valeu o convite para desfilar na Comissão de Frente da Escola de Samba "Rancho Não Posso Me Amofina, no carnaval de rua de Belém. Não aceitei por estar trabalhando, durante o desfile e por timidez. E novamente o "Rancho" seria a escola campeã, sob o comando de JB. A partir daí, sempre participava das rodas de samba lá no Jurunas. Bons tempos!
Hoje, distante de Belém, do carnaval de rua e do jornalismo,que era minha segunda paixão, li com atraso a notícia de seu falecimento e me entristeci, com o rumo natural da vida humana, tão efêmera. Muitos já se foram, deixando saudade e lembranças. Paulo Afonso, Raimundo Pinto e agora João Bosco Moisés.Que descansem em paz e permaneçam em nossas memórias e nossos corações.
Já o conhecia das rodas de samba,mas naquele dia teríamos nossa primeira entrevista. Como ainda dava meus primeiros passos no jornalismo,minha timidez era gritante. Mas a gentileza e disposição do JB, em responder todas as perguntas e me mostrar tudo o que a Escola de Samba levaria para a avenida, me fez escrever uma reportagem especialíssima, que me valeu elogios do meu editor, na época o Loyola. Isso, para uma "foca" era a glória.
Essa reportagem me valeu o convite para desfilar na Comissão de Frente da Escola de Samba "Rancho Não Posso Me Amofina, no carnaval de rua de Belém. Não aceitei por estar trabalhando, durante o desfile e por timidez. E novamente o "Rancho" seria a escola campeã, sob o comando de JB. A partir daí, sempre participava das rodas de samba lá no Jurunas. Bons tempos!
Hoje, distante de Belém, do carnaval de rua e do jornalismo,que era minha segunda paixão, li com atraso a notícia de seu falecimento e me entristeci, com o rumo natural da vida humana, tão efêmera. Muitos já se foram, deixando saudade e lembranças. Paulo Afonso, Raimundo Pinto e agora João Bosco Moisés.Que descansem em paz e permaneçam em nossas memórias e nossos corações.
A década de 1980 ainda não entrara na primeira metade e uma nova boate era inaugurada “embaixo” da Assembleia Paraense. O nome, convenientemente se chamava ‘Porão’. O idealizador da boate, João Bosco Rufino Moisés, tinha grandes planos para o empreendimento. Mas de início viu o local agonizar sem um pé de valsa sequer no local.

(Foto: Divulgação)
Teve uma ideia simples, mas inventiva. Pôs alguns parentes na porta da boate e sempre que um ou outro curioso assuntava, dizia que a casa estava lotada. Foi assim durante um mês. Quando decidiu liberar o espaço o zum zumzum já havia se espalhado pela cidade e a boate passou a ter noites lotadas.
Era dessa forma pouco convencional, mas geralmente ousada, que Bosco Moisés investia nos próprios empreendimentos. Como carnavalesco mudou a cara da folia em Belém. Como político, levou mudanças ao município de São João de Pirabas. E até como contra ventor foi inovador. O JB foi durante muito tempo a principal marca do jogo do bicho na capital.
O político que da última vez que concorreu a um cargo eletivo declarou ter pouco mais de 600 mil reais de patrimônio sempre andou no limiar. Nascido em Benevides no dia 12 de maio de 1939, Bosco Moisés só completou o ensino fundamental, mas foi amealhando bens por conta do faro de empresário. Terminaria os dias com o nome ligado a pelo menos quatro empresas.
Mas se há um legado fundamental na trajetória de Bosco Moisés, remista inveterado, ele está ligado diretamente ao carnaval paraense. No início da década de 70 foi responsável pela criação de dois blocos de sujos que deixaram saudades nos foliões mais antigos. O “Unidos da Bandalheira” e o “Macaco Porrada” eram sinônimos de diversão numa época em que o carnaval era mais simples. O segundo se concentrava nas escadarias do Teatro da Paz antes de ganhar as ruas da cidade.
Logo depois Bosco Moisés criou uma célebre roda de samba no Ginásio Serra Freire, do Clube do Remo, com os ritmistas do Império Serrano. Daí para a criação do Bloco Xavante foi um passo. Com os integrantes usando vestimentas indígenas o bloco estreou em 1974 e no ano seguinte já era campeão no concurso carnavalesco oficial da Prefeitura. O bi veio em 1976. Entraria para a história carnavalesca de Belém o samba enredo composto e gravado por Wando para o Bloco Xavante no primeiro ano da agremiação. O local de ensaio da bateria era embaixo das arqui bancadas do estádio Baenão.
O Xavante durou até 1977. Depois Bosco Moisés namorou e foi cortejado pelo Rancho Não Posso me Amofiná, do Jurunas. Entrou como colaborador em 1978 e ficou até meados de 1988. Foi um dos principais responsáveis pela construção da sede atual da escola de samba.
Em 1986, depois de conseguir dar cinco títulos seguidos ao Rancho, percebeu que era preciso dar outro salto. Pôs a escola na encruzilhada em 1986. “Ou desfilava ou construía a sede. Ou constrói agora ou nunca mais”, sentenciou. A escola não foi às ruas, mas ganhou uma sede nova e digna das tradições da agremiação.
Anos antes, Bosco entrara também no ramo do jogo do bicho. Foi um dos criadores das bancas JB e Parazão. O dinheiro ajudou a construir a riqueza de Bosco, mas também impulsionou a escola de samba. Tal e qual o Rio de Janeiro. Também como os mais folclóricos personagens da mitologia samba e contravenção soube dar tintas alegóricas à histórias de bastidores que ainda fazem rir os que se lembram delas. Como a do porta-estandarte que bebeu além da conta em uma farra na véspera do desfile de carnaval e perdeu a dentadura. Pois Bosco mandou que um dos artesãos do Rancho fizesse uma dentadura de isopor para o desastrado. Colou na boca do passista e este pode desfilar com sorriso de orelha a orelha.
No final da década de 80, com uma empresa de pesca no município de São João de Pirabas indo a pleno vapor, enveredou na política. Foi duas vezes prefeito do município e também deputado estadual. Em Pirabas, asfaltou quase todas as ruas e construiu escolas e posto de saúde.
O corpo de Bosco Moisés vai ser velado hoje pela manhã na sede do Rancho. Receberá a devida homenagem da bateria da agremiação. A escola de samba decretou luto oficial por três dias.
Funcionários desconfiaram e acharam o corpo na cama
Bosco Moisés foi encontrado morto em seu quarto ontem (22), na sua residência em São João de Pirabas, região Nordeste do Pará, após ter passado mal do coração na noite anterior (21). O corpo foi velado até às 4h desta terça-feira, 23, e depois conduzido para Belém onde continuará sendo homenageado na sede da escola de samba do coração dele, o Rancho, e sepultado ainda hoje.
Bosco Moisés estava em São João de Pirabas, quando sentiu os problemas cardíacos que já vinham lhe incomodando há algum tempo e foi para Salinópolis, onde ficou internado em um hospital, durante a noite de domingo para segunda-feira, 22.
DESACORDADO
Após receber alta médica, Bosco Moisés retornou para São João de Pirabas e indisposto, recolheu-se ao seu quarto, avisando que não queria ser incomodado. Por volta das 14h de ontem (22), estranhando a ausência incomum do patrão, funcionários da casa bateram na porta, que precisou ser arrombada, para o acesso ao quarto, onde o empresário foi encontrado desacordado, sendo levado em seguida para o hospital, porém, nada mais podia ser feito
domingo, 11 de agosto de 2013
MARCO FELICIANO E O ROBOCOP GAY
Absolutamente ridículo e lamentável o que um grupo de moleques resolveu fazer no avião em que o Deputado Marco Feliciano estava.
Acreditando que dançar a música Robocop Gay, dos Mamonas Assassinas, seria algum tipo de protesto contra o Deputado Marco Feliciano, 2 ou 3 rapazes resolveram realizar uma ridícula atuação no corredor de um avião, filmar e postar na Internet com o propósito de revelar ao público o quão revolucionários eles são.
Não entendo a atitude de pessoas que, por se sentirem desrespeitadas por causa de sua orientação sexual, desrespeitam de volta, como se o desrespeito de um autorizasse o desrespeito de outro.
De fato eu realmente gostaria que o mundo fosse cada um por si, e que o mais forte prevalecesse. Assim, se alguém foi vítima de roubo, que se vingue do ladrão, lhe corte a mão, recupere seus bens e roube outros bens do ladrão. Se alguém matou o seu filho, pegue uma arma e mate o filho dele também. Vingue-se! Se alguém lhe desrespeitou, desrespeite-o também. Assim, o que for mais forte será respeitado, o mais fraco desaparecerá. Mas nós não vivemos em um mundo assim.
Vivemos em um mundo onde existem autoridades competentes para julgar, punir ou inocentar. Se as autoridades competentes não são tão competentes assim, isso não dá a ninguém o direito de fazer justiça com as próprias mãos, ou de devolver na mesma moeda. Na verdade, isso se chama Exercício Arbitrário de Poder. É crime.
Essa atitude dos moleques do avião, em essência, é a mesma dos vândalos que estamparam as manchetes de jornal nos últimos meses, destruindo propriedades particulares e públicas em nome da defesa de seus direitos. Ainda, é a mesma atitude das manifestantes feministas que queimaram cruzes e outros objetos religiosos enquanto milhares de pessoas, com suas crenças equivocadas ou não, assistiam chocadas e ofendidas, mulheres nuas destruindo os símbolos de sua fé.
Em dias normais, invadir uma concessionária de carros e quebrar tudo seria crime. Fora das manifestações, destruir uma agencia bancária seria crime. Fora de um protesto feminista, andar com os seios de fora na rua seria crime. Mas há quem diga que não. Há quem diga que “crime maior é o que o governo faz com o povo”. O que, supostamente, lhes dá o direito moral de cometer crimes como resposta aos seus vitimadores.
Sobre os moleques do avião, tenho pena. Demonstram a pequenez de suas ideias e seus ideais. São tão pequenos e baixos que precisam dançar como bufões na frente de dezenas de pessoas, na tentativa de ridicularizar uma pessoa pública, e ao mesmo tempo “aparecer” por dois ou três dias na Internet como heróis circenses, entretendo adolescentes punheteiros que esquecerão desse fato imediatamente após o próximo vídeo pornô, que verão em seguida.
Eu gostaria de ver toda essa energia sendo usada para criar soluções eficazes, mas não tenho esperanças que isso aconteça. Não tenho porque ninguém quer solução de verdade. Pelo menos não os moleques. Estes querem festa, algazarra e atenção, ainda que por motivo pejorativo. Tão carentes de sentido e significado na vida que optam por agirem como completos imbecis, em troca de alguns aplausos de um público igualmente imbecil.
Sim, pior do que saber que moleques continuarão fazendo molecagem, é saber que é isso o que a maior parte do público da Internet quer ver.
São todos moleques procurando o caminho da Terra do Nunca.
Até quando?
Por Filósofo de Merda
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
NOSSOS DEMÔNIOS INTERIORES.
Não sou psicóloga, psiquiatra ou qualquer outra coisa do gênero, mas sempre procurei entender esses nossos "DEMÔNIOS INTERIORES", ou seja esses sentimentos que a gente sabe que estão ali, dentro de nós, mas sempre insistimos em negar, esconder.
Dia desse, entre a chegada de um paciente e outro, no hospital, aproveitei para ler um artigo que versava sobre esse tema.Duas psicólogas e duas monjas budistas expuseram, muito bem as suas versões.Confesso que as ditadas por Carl Jung"fizeram" bem mais a minha cabeça.
Segundo o artigo, é preciso lembrar que nenhum sentimento, nenhuma emoção, nenhum impulso que possamos sentir, é errado. Da inveja do colega às fantasias sexuais mais pitorescas e impraticáveis, não é errado sentir alguma coisa, segundo a teoria junguiana.
Não temos nenhum controle sobre o que sentimos ou pensamos, dizia o artigo. Nossa mente fica sempre á deriva, à mercê de todo tipo de impulso ou emoção. O problema não seria esses pensamentos, mas sim o que faríamos com eles.
Continuando, o articulista alertava para que deveríamos ensinar assim, para nossas crianças:" tudo bem estar com raiva do irmãozinho de lhe tomou o brinquedo. Mas isso não quer dizer que poderá ir até lá e bater nele". Concordo. A isso eu chamo de limite.
Quando dois irmãos brigam e os adultos pedem que se abraçem e "façam as pazes", de certa forma, segundo o artigo, estão cometendo uma violência. "Eles estão com raiva, não é hora de se abraçarem. Isso pode acontecer depois, quando os ânimos se acalmarem". Concordo.
Aí, a psicóloga passou para um lado mais atual: quando estamos naquele estado tenso ou alterado, pensamos em mandar um e-mail,desaforado,no facebook ou até mesmo em comer todos os chocolates do mundo nos trará algum alívio.É aí que devemos no perguntar se iremos realmente nos sentir melhor quando tudo isso acabar?
Esse pequenos grandes "demônios", são sentimentos que queremos esconder. é a raiva, que lutamos para subjugar, a inveja que sentimo do nosso colega que foi promovido, e que teimamos em esconder, o egoísmo e tanto outros já nossos conhecidos.
Podemos fazer um experimento e tentar interromper a reação em cadeia da raiva ou da ansiedade, não precisamos culpar outra pessoa, nem a nós mesmos.Podemos dizer que,contantemente somos confrontados com os nossos demônios interiores, que vivem adormecidos dentro de nós, à espera do momento certo de acordar. E quando isso acontece, se não houver um controle, a destruição é grande, em nós, tanto física quanto espiritualmente.
Dia desse, entre a chegada de um paciente e outro, no hospital, aproveitei para ler um artigo que versava sobre esse tema.Duas psicólogas e duas monjas budistas expuseram, muito bem as suas versões.Confesso que as ditadas por Carl Jung"fizeram" bem mais a minha cabeça.
Segundo o artigo, é preciso lembrar que nenhum sentimento, nenhuma emoção, nenhum impulso que possamos sentir, é errado. Da inveja do colega às fantasias sexuais mais pitorescas e impraticáveis, não é errado sentir alguma coisa, segundo a teoria junguiana.
Não temos nenhum controle sobre o que sentimos ou pensamos, dizia o artigo. Nossa mente fica sempre á deriva, à mercê de todo tipo de impulso ou emoção. O problema não seria esses pensamentos, mas sim o que faríamos com eles.
Continuando, o articulista alertava para que deveríamos ensinar assim, para nossas crianças:" tudo bem estar com raiva do irmãozinho de lhe tomou o brinquedo. Mas isso não quer dizer que poderá ir até lá e bater nele". Concordo. A isso eu chamo de limite.
Quando dois irmãos brigam e os adultos pedem que se abraçem e "façam as pazes", de certa forma, segundo o artigo, estão cometendo uma violência. "Eles estão com raiva, não é hora de se abraçarem. Isso pode acontecer depois, quando os ânimos se acalmarem". Concordo.
Aí, a psicóloga passou para um lado mais atual: quando estamos naquele estado tenso ou alterado, pensamos em mandar um e-mail,desaforado,no facebook ou até mesmo em comer todos os chocolates do mundo nos trará algum alívio.É aí que devemos no perguntar se iremos realmente nos sentir melhor quando tudo isso acabar?
Esse pequenos grandes "demônios", são sentimentos que queremos esconder. é a raiva, que lutamos para subjugar, a inveja que sentimo do nosso colega que foi promovido, e que teimamos em esconder, o egoísmo e tanto outros já nossos conhecidos.
Podemos fazer um experimento e tentar interromper a reação em cadeia da raiva ou da ansiedade, não precisamos culpar outra pessoa, nem a nós mesmos.Podemos dizer que,contantemente somos confrontados com os nossos demônios interiores, que vivem adormecidos dentro de nós, à espera do momento certo de acordar. E quando isso acontece, se não houver um controle, a destruição é grande, em nós, tanto física quanto espiritualmente.
domingo, 4 de agosto de 2013
E AGORA, POVO DE RIBEIRÃO PRETO, QUEM CUIDA DO HOSPITAL SANTA LYDIA?
Prefeita Dárcy Vera se exime de culpa
no caso do hospital Santa Lydia
, A prefeita disse que os problemas referentes ao hospital deveriam ser tratados diretamente com o diretor da unidade.
"Sobre o Santa Lydia, você fala com o Ari [Ariclenes Garcia da Silva, diretor da fundação que administra o hospital]. O que acontece? A prefeitura criou o Santa Lydia, deu vida, mas agora ele tem vida própria. [O hospital] Não é da prefeitura, a prefeitura não o mantém", disse Dárcy.
Apesar da declaração, o Santa Lydia foi doado ao município em julho de 2010. A própria Dárcy é quem faz a nomeação do diretor da fundação --assim como a prefeita nomeia os presidentes da Fundação Dom Pedro 2°.
Silva foi nomeado por Dárcy para exercer o cargo de diretor administrativo da fundação Santa Lydia em 28 de dezembro de 2010, conforme portaria assinada por ela.
A prefeita ainda fez propaganda com a obtenção do hospital --inclusive na campanha eleitoral do ano passado--, dizendo que o Santa Lydia era uma solução para a saúde pública de Ribeirão.
Nesta sexta, Dárcy afirmou também que a prefeitura não repassa dinheiro para o hospital. Os recursos destinados pelo município são provenientes do governo federal, que paga procedimentos feitos pelo SUS.
"As pessoas fazem confusão. A prefeitura não repassa uma verba mensal para o Santa Lydia. O hospital vende serviços para nós [o município]. [Assim] Como compramos [serviços] da Santa Casa, da Beneficência Portuguesa."
| Edson Silva/Folhapress | ||
![]() | ||
| A prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera, e a presidente da Fundação Dom Pedro 2º, Dulce Neves |
Ela disse que não há como a prefeitura repassar mais dinheiro para o hospital porque os pagamentos são feitos de acordo com a tabela do SUS.
'MAIS VERBA'
A Folha não conseguiu falar nesta sexta com o administrador do hospital. No dia anterior, ele compareceu à Câmara depois de ser convidado a dar esclarecimentos na Comissão de Saúde.
Silva falou que a direção cogita obter verbas de emendas de deputados, do Estado, da União e da prefeitura, além de aumentar os atendimentos a planos privados de saúde, que pagam mais.
O presidente da Comissão de Saúde da Câmara, Jorge Parada (PT), disse que o problema do hospital é de gestão. E cobrou também mais transparência.
"Os dados de procedimentos só apareceram depois que o Ministério Público entrou na história", disse o vereador.
CRONOLOGIA DO SANTA LYDIA
1960 - INAUGURAÇÃO
Hospital Santa Lydia foi instituído pela Fundação Ribeiro Pinto e inaugurado no dia 27 de janeiro de 1960
Hospital Santa Lydia foi instituído pela Fundação Ribeiro Pinto e inaugurado no dia 27 de janeiro de 1960
JANEIRO/2011
A Fundação Hospital Santa Lydia foi instituída pela Prefeitura de Ribeirão para gerenciar o hospital, doado ao município em 2010
A Fundação Hospital Santa Lydia foi instituída pela Prefeitura de Ribeirão para gerenciar o hospital, doado ao município em 2010
MAIO/2011
Fundação Hospital Santa Lydia assumiu a gestão da unidade
Fundação Hospital Santa Lydia assumiu a gestão da unidade
JUNHO A DEZEMBRO/2011
Prefeitura de Ribeirão Preto divulga que dívida do hospital nos primeiros sete meses de 2011 é de R$ 2,4 milhões
Prefeitura de Ribeirão Preto divulga que dívida do hospital nos primeiros sete meses de 2011 é de R$ 2,4 milhões
2012
Prefeitura de Ribeirão Preto informa que dívida do hospital durante todo o ano de 2012 é de R$ 4,6 milhões
Prefeitura de Ribeirão Preto informa que dívida do hospital durante todo o ano de 2012 é de R$ 4,6 milhões
JOÃO ALBERTO PEDRINI
DE RIBEIRÃO PRETO
DE RIBEIRÃO PRETO
domingo, 28 de julho de 2013
SELVAGENS E FURIOSOS !
É um verdadeiro absurdo, os atos de puro vandalismo praticados por "selvagens" de rostos cobertos, nas principais cidades do país, numa atitude insana e gratuita.
Durante esses últimos dois meses, muito se tem falado nas redes sociais sobre movimentos,convocações e reinvindicações. Hoje em dia se convocam manifestações para tudo.Só não há convocação para acabar com essas manifestações absurdas, onde reina a selvageria e a falta de respeito ao ser humano, ao bem comum e privado. Não sou contra as manifestações. Apenas acredito que tudo tem um limite e uma finalidade.
Ainda há pouco, assisti na TV, uma manisfestação desvairada, intitulada a "marcha das vadias". Pelo nome, já se sabe o que pode advir, daí.Um verdadeiro acinte, um verdadeiro absurdo. Como cidadã, fiquei chocada, como cristã, fiquei indignada com atitudes tão desprezíveis. Por que ofender o Papa? Ele está fazendo o que muitos deveriam fazer e , muito brasileiros queriam vê-lo. Se muito dinheiro foi gasto, aí o problema é do Governo brasileiro, não do Papa argentino.
Agora, quebrar imagens de símbolos católicos, em plena via pública, foi uma verdadeira afronta à população católica brasileira. .
Como poso não ser contra esse desvairio? Como posso ser favorável a um bando de loucos que além de demonstrarem não saber o que realmente querem, sem nenhuma decência gritam palavrões ao Papa, uma autoridade diga-se de passagem e ofenderam pessoas que estavam ali para orar e ver o Papa.?
Se era isso que a população católica queria fazer, naquele momento, deveriam ter sido respeitados. Onde está a liberdade religiosa que tanto se apregoa? Mas não. O objetivo único, pode-se notar, foi de tumultuar.
Dia desses, alguns radicais ou baderneiros, não sei, se reuniram em frente a uma igreja de Ribeirão Preto para realizarem um "trabalho' evocando suas "entidades" de macumba, numa afronta aos que ali se reuniam para um culto.Mas na verdade, foi apenas um disfarce para mais brigas, mais ofensas e mais selvageria. Intolerância, puro preconceito às avessas. A imagem que ví, me deixaram extremamente aterrorizada com tanta violência pura e gratuita.
Nem no eu tempo de "foca", quando fazia reportagens em prisões, delegacias, e praças, vi algo assim. Isso sem falar no que aconteceu em São Paulo, contra bancos e concesionárias.Não roubaram nada, apenas queriam destruir, vandalizar.Alguém deve ter uma explicação para toda essa selvageria ou então vou fazer uma viagem "hellmans" e achar que tudo é premeditado, com um fim único que nem ouso exprimir.
É contra atitudes desse tipo que devemos nos unir e convocar manifestações para nos posicionar contra. Quem me garante que amanhã não será o local onde eu trabalho, onde meus amigos trabalham, onde ora minha família? Sei lá! Se ficarmos parados, esperando algo acontecer, continuaremos à mercê da irresponsabilidade, do vandalismo e insanidade de um bando de selvagens furiosos.
Durante esses últimos dois meses, muito se tem falado nas redes sociais sobre movimentos,convocações e reinvindicações. Hoje em dia se convocam manifestações para tudo.Só não há convocação para acabar com essas manifestações absurdas, onde reina a selvageria e a falta de respeito ao ser humano, ao bem comum e privado. Não sou contra as manifestações. Apenas acredito que tudo tem um limite e uma finalidade.
Ainda há pouco, assisti na TV, uma manisfestação desvairada, intitulada a "marcha das vadias". Pelo nome, já se sabe o que pode advir, daí.Um verdadeiro acinte, um verdadeiro absurdo. Como cidadã, fiquei chocada, como cristã, fiquei indignada com atitudes tão desprezíveis. Por que ofender o Papa? Ele está fazendo o que muitos deveriam fazer e , muito brasileiros queriam vê-lo. Se muito dinheiro foi gasto, aí o problema é do Governo brasileiro, não do Papa argentino.
Agora, quebrar imagens de símbolos católicos, em plena via pública, foi uma verdadeira afronta à população católica brasileira. .
Como poso não ser contra esse desvairio? Como posso ser favorável a um bando de loucos que além de demonstrarem não saber o que realmente querem, sem nenhuma decência gritam palavrões ao Papa, uma autoridade diga-se de passagem e ofenderam pessoas que estavam ali para orar e ver o Papa.?
Se era isso que a população católica queria fazer, naquele momento, deveriam ter sido respeitados. Onde está a liberdade religiosa que tanto se apregoa? Mas não. O objetivo único, pode-se notar, foi de tumultuar.
Dia desses, alguns radicais ou baderneiros, não sei, se reuniram em frente a uma igreja de Ribeirão Preto para realizarem um "trabalho' evocando suas "entidades" de macumba, numa afronta aos que ali se reuniam para um culto.Mas na verdade, foi apenas um disfarce para mais brigas, mais ofensas e mais selvageria. Intolerância, puro preconceito às avessas. A imagem que ví, me deixaram extremamente aterrorizada com tanta violência pura e gratuita.
Nem no eu tempo de "foca", quando fazia reportagens em prisões, delegacias, e praças, vi algo assim. Isso sem falar no que aconteceu em São Paulo, contra bancos e concesionárias.Não roubaram nada, apenas queriam destruir, vandalizar.Alguém deve ter uma explicação para toda essa selvageria ou então vou fazer uma viagem "hellmans" e achar que tudo é premeditado, com um fim único que nem ouso exprimir.
É contra atitudes desse tipo que devemos nos unir e convocar manifestações para nos posicionar contra. Quem me garante que amanhã não será o local onde eu trabalho, onde meus amigos trabalham, onde ora minha família? Sei lá! Se ficarmos parados, esperando algo acontecer, continuaremos à mercê da irresponsabilidade, do vandalismo e insanidade de um bando de selvagens furiosos.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
O CORPO FALA, E FÍGADO É O NOSSO TERMOMETRO DO EQUILÍBRIO
O Corpo Fala: Metafísica do Fígado - Emoções
Quando falamos no fígado, do ponto de vista energético, estamos falando do fígado propriamente, da vesícula biliar, dos olhos, dos ombros, dos joelhos, dos tendões, das unhas, dos seios, e todo o aparelho reprodutor feminino, desde ovários, trompas, útero e vagina. Por esse motivo, na MTC se diz que o fígado é o órgão mais importante para a mulher, assim como o rim é para o homem.
A energia do fígado é responsável por manter o livre fluxo da energia total do corpo. Como o movimento do sangue segue o movimento da energia, dizemos que o fígado direciona a circulação do sangue e regula também o ciclo menstrual. Mas o papel mais importante, sem dúvida é sobre o equilíbrio emocional, é a energia do fígado quem vai nos fazer responder a todos os estímulos emocionais, 24 horas por dia sem parar; daí já se deduz o desgaste intenso ao qual é submetido este sistema, e pouquíssimas atitudes são tomadas para auxiliar o fígado nesta tarefa, pelo contrário a nossa cultura parece fazer tudo para impedir o equilíbrio. Como todas as emoções boas ou más passam pelo fígado, não devemos reprimi-las a todo momento. A repressão das emoções provoca um bloqueio da energia que vai levar à formação de calor no fígado. Este desequilíbrio energético pode se manifestar de várias formas. Dependendo da sua localização, podemos ter uma insônia, uma enxaqueca, uma precordialgia, uma hipertensão, uma gastrite, uma tensão pré menstrual, e por aí vai.
Os adoecimentos podem ser de dois tipos, por falta ou por excesso de energia, ou usando um termo mais técnico, por vazio ou plenitude. Em relação às emoções que lesam mais especificamente o fígado vamos ter, num quadro de plenitude, a raiva, mais exatamente a raiva reprimida e, num quadro de vazio, o pânico, que agora virou síndrome de pânico.Cabe aqui fazermos uma distinção entre sentimento e emoção. Os sentimentos geralmente fortalecem os órgãos e servem como mecanismos de defesa para o nosso organismo. Por exemplo, uma sensação de apreensão é diferente do medo. A primeira nos coloca num estado de alerta diante de uma certa situação, sem nos limitar em nada, nos protegendo dos perigos. O medo por sua vez nos limita e nos paralisa. A mesma coisa em relação a uma certa irritação que nos leva a reagir quando somos atacados ou nos sentimos lesados, que é diferente da raiva que tem um grau mais intenso. O importante é entender que todos os sentimentos atuam bem no organismo, tudo depende da intensidade e por quanto tempo. Da mesma forma que o sal, o orégano e a pimenta são temperos usados na alimentação, os sentimentos são o tempero da nossa existência. A qualidade de nossa vida dependerá da quantidade e da forma com que serão usados.
Como já foi dito, o fígado rege praticamente todo o sistema reprodutor feminino e é responsável por alterações no seu funcionamento que vão desde alterações no ciclo menstrual, os cistos de ovário, miomas uterinos, corrimentos vaginais, prurido vaginal, alterações da libido, como frigidez e impotência. Em algumas doenças só a energia do fígado está em desarmonia, e em outras existe também desequilíbrio de outros órgãos.
O fígado rege as articulações do ombro e joelhos e também os tendões de modo geral. Assim sendo, as bursites e as dores nos joelhos sem causa aparente, são sinais de comprometimento da energia do fígado. As tendinites e os estiramentos freqüentes também estão neste grupo.
Os olhos são a manifestação externa do fígado, e suas patologias também vão nos indicar algumas alterações no fígado, as mais comuns são as conjuntivites, os olhos vermelhos sem processo inflamatório, os terçóis, os pontos brilhantes que aparecem no campo visual e outros.
As unhas são outra manifestação externa das condições do fígado, e as suas deformidades ou a presença de micose vão nos sugerir algum comprometimento na estrutura yin do fígado, ou desequilíbrio prolongado da energia do fígado.
Para concluir, o fígado comanda o funcionamento do sistema nervoso e é o responsável pelas alterações funcionais como as várias formas de epilepsia, as alterações no raciocínio, os desmaios e as perdas de consciência de modo geral, e as doenças degenerativas como o Parkinson.
Todo órgão está acoplado a uma víscera que, no caso do fígado, é a vesícula biliar, que em geral tem um papel secundário para o funcionamento do sistema. Resumidamente, a vesícula atua mantendo o nosso equilíbrio postural. Todos os quadros de tonturas, vertigens, labirintites estão ligados a ela. Rege a articulação têmporo-mandibular (ATM). Todas as tensões que ficaram retidas no fígado podem descarregar nesta região e produzir um quadro de ranger os dentes (bruxismo), que se manifesta mais freqüentemente durante o sono. A nível emocional a vesícula biliar comanda o nosso processo de decisão, e seus desequilíbrios vão se apresentar na forma de indecisões ou mesmo desorientações, perda de rumo.
A lágrima é a secreção interna que ajuda a aliviar o fígado. Deste fato vem a importância de não se reprimir o choro, embora nem sempre seja conveniente socialmente. Mas, pode acreditar, conter o choro faz mal à saúde.
Agora que já temos uma idéia de como é estar com a energia do fígado desequilibrada, vamos fazer alguma coisa para ajudar. O mais importante é a harmonia das emoções, isto é, as emoções não devem ser reprimidas. Nós devemos senti-las e deixá-las fluir, evitando o apego emocional. Depois, evitar os medicamentos químicos, as bebidas alcoólicas, os temperos picantes, se não puder evitar, usá-los com moderação. Na alimentação, optar pelas coisas de cor verde, e usar de preferência verduras cruas.
Dr. Fábio Pisani
Fígado e Emoções - 1
FÍGADO - Onde nasce o verdadeiro equilíbrio emocional
Na visão da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), o fígado, do ponto de vista energético, está estreitamente envolvido com a vesícula biliar (postura e decisões), mas também com os olhos (sentido da visão), ombros, joelhos e tendões (flexibilidade), unhas, seios e todo o aparelho reprodutor feminino.
Na MTC se diz que o fígado é o órgão mais importante para a mulher, assim como o rim o é para o homem. Praticamente, todo o sistema reprodutor feminino é regido pelo fígado, responsável por alterações no ciclo menstrual, presença de cistos de ovário, miomas uterinos, corrimentos ou pruridos vaginais, alterações da libido como frigidez e impotência. O fígado é responsável por manter o livre fluxo da energia total do corpo.
Como o movimento do sangue segue o movimento da energia, dizemos que o fígado direciona a circulação do sangue e regula também o ciclo menstrual.
Mas seu papel mais importante, é sem dúvida, sobre o equilíbrio emocional. É o livre fluir da energia do fígado que vai nos permitir responder vitoriosamente aos desafios da vida, aos estímulos emocionais e afetivos, 24 horas por dia, cada segundo de nossa vida, sem parar.
Daí começa a responsabilidade e respeito que devemos ter pelo nosso fígado e sistema hepático. E já podemos deduzir sobre o desgaste intenso ao qual este sistema é submetido no cotidiano da vida moderna.
Pouco se sabe sobre sua importância e como auxiliar, ser cúmplice, do fígado nesta missão existencial: equilíbrio emocional e afetivo. Visão, flexibilidade, postura e decisões.
Pelo contrário, só pela má alimentação e sedentarismo, a cultura ocidental faz de tudo para fragilizar o sistema hepático. Os maus hábitos alimentares e de vida levam ao seu desequilíbrio funcional, que leva ao desequilíbrio emocional, que desencadeia mais maus hábitos alimentares e
de vida. Este desequilíbrio energético pode se manifestar de várias formas. Dependendo da sua localização: insônia, enxaqueca, hipertensão, problemas digestivos, TPM, etc.
Os problemas ligados ao fígado podem ser por falta ou por excesso de energia circulante. Um bom exemplo de excesso é a raiva, mais exatamente a raiva reprimida e, num quadro de vazio energético, temos a procrastinação e o medo paralisante, ou síndrome de pânico.
A estagnação do fluxo de energia do fígado freqüentemente desequilibra o emocional, produzindo sentimentos de frustração e ira. Essas mesmas emoções podem levar a uma disfunção no fígado, resultando em um ciclo interminável de causa e efeito. Como todas as emoções, boas ou más, passam pelo fígado, não devemos reprimi-las infinitamente.
A repressão das emoções provoca um bloqueio da energia que leva ao excesso de calor no fígado. Cabe uma distinção entre sentimento e emoção. Os sentimentos, geralmente, fortalecem os órgãos e servem como mecanismos de defesa para o organismo. Uma certa irritação que nos leva a reagir diante de um ataque ou quando nos sentimos lesados, é diferente da raiva que é cega e destrutiva. Os olhos são a manifestação externa do fígado. Em outras palavras, o fígado rege o sentido da visão. Assim, patologias da visão irão sinalizar alguma alteração no fígado.
As mais comuns são: conjuntivites, olhos vermelhos sem processo inflamatório, coceiras, “vista” seca, visão fraca, embaçada ou borrada, terçol, pontos brilhantes que aparecem no campo visual, e outros.
A lágrima é a secreção interna que ajuda a aliviar o fígado.
Cuidado com olhos secos. Daí vem a importância do exercício de “piscar os olhos” (sempre – não esquecer) e de não reprimir o choro, embora nem sempre seja conveniente socialmente. Mas, acredite, conter o choro faz mal à saúde. Ah! Uma forma divertida de chorar / lacrimejar é deixando o riso fluir, acontecer no seu dia-a-dia, na sua vida.
As unhas são outra manifestação externa das condições do fígado, e as suas deformidades ou a presença de micose sugerem algum comprometimento do fígado, ou desequilíbrio prolongado da sua energia.
O fígado rege as articulações do ombro e joelhos, e também os tendões de modo geral. Assim sendo, as bursites e dores nos joelhos, sem causa aparente, são sinais de comprometimento da energia do fígado.
As tendinites e os estiramentos freqüentes também estão neste quadro.
Todo órgão está associado a uma víscera que, no caso do fígado, é a vesícula biliar. Resumidamente, a vesícula atua mantendo o equilíbrio postural. Todos os quadros de tonturas, vertigens, labirintites estão ligados a ela. Rege a articulação tempero mandibular (ATM). Todas as tensões que ficam retidas no fígado podem ser descarregadas nesta região e produzir o bruxismo, que é um quadro de ranger os dentes, que se manifesta mais freqüentemente durante o sono. Metafisicamente a vesícula biliar comanda a capacidade de tomarmos decisões assertivas. Uma vesícula desequilibrada se manifestará na forma de indecisões, ou mesmo desorientações, perda de rumo. E, para resumir e partir o mais rápido para a ação de cumplicidade “de bem com o fígado”, é recomendável :
- desintoxicar-se diariamente com o aumento do consumo dos alimentos de origem vegetal, maduros, crus, idealmente orgânicos e integrais;
- desintoxicar-se diariamente praticando a terapia do riso, as brincadeiras, as artes, o lazer;
- praticar atividade física moderada diariamente. (As pessoas não têm noção de como este hábito é vital para o livre fluxo de energia do fígado);
- os sabores ácido e amargo, assim como os alimentos de cor verde, são os maiores aliados do fígado. Entretanto, na primavera, evite exagerar nos sabores ácidos e picantes.
- evitar intoxicar-se com alimentos muito gordurosos (tanto pela qualidade, gordura animal e óleos refinados, como pela quantidade, frituras, açúcar, café , álcool, substâncias químicas diversas que afetam o humor; etc.)
- evitar vida sedentária e estressante, o mau humor, ilusões e grandes expectativas.
autoria: Ernani Franklin
Via: zhenjiu
Postado por Jose Carlos Medeiros de Araujo às 12:31
quarta-feira, 24 de julho de 2013
CORPORATIVISMO MÉDICO E MISÉRIA.
Nos dias tensos e intensos que o país vive nas últimas semanas em virtude da emergência de vários fatores, a incerteza sobre os destinos da economia e, em especial, as manifestações massivas dos jovens de classe média, abriram a caixa de Pandora do país, expondo seus males históricos e estruturais, entre eles, a precariedade absurda da mobilidade urbana das grandes metrópoles.
O Movimento Passe Livre (MPL), que fez as primeiras convocações, teve uma adesão enorme e, com isto, tornou público o sofrimento cotidiano da ida e vinda ao trabalho de milhares de pessoas que padecem horas em trens, metrôs e ônibus superlotados, pagando caro por um serviço indigno.
A magnitude das manifestações pareceu a muitos um raio em céu azul. Penso que surpreendeu a todos. Ainda estamos ensurdecidos e perplexos com a forma como tomaram as ruas, e mais ainda com a violência da repressão policial que se abateu sobre elas, em especial em São Paulo e no Rio de Janeiro, ampliando ainda mais o número de manifestantes. A geração de 1968 não teve como não se lembrar das pancadarias que viveu sob a ditadura militar a cada protesto coletivo realizado.
Os manifestantes escancararam a precariedade da prestação de todos os serviços públicos. No bojo da explosão reivindicatória, em que a questão da Saúde Pública compareceu fortemente, tornou-se público, ou mais difundido, o projeto governamental Mais Médicos, que se apresentara inicialmente como a necessidade emergencial de contratação de médicos estrangeiros diante da carência desses profissionais no Brasil. Logo mais, a proposta de inclusão de um estágio no SUS de dois anos, com certa semelhança à residência médica.
Depois disto o governo anunciou a precedência nos contratos para médicos brasileiros, com salários de R$ 10.000, casa e alimentação para a família, desde que aceitassem trabalhar nas regiões brasileiras mais carentes destes profissionais. O que se viu diante dessas propostas? Passeatas de jovens estudantes de medicina contestando com veemência retórica e gestual o projeto governamental. Alguns cartazes exibidos foram escritos com dizeres de um grotesco assustador, além de escancararem preconceitos de várias ordens.
Um dos males de nossa caixa de Pandora reside na péssima formação cívica que guardamos como herança intocável de nossa formação. Habita soberana entre nós uma enorme ausência de qualquer coisa como espírito público e republicanismo. Aspecto ressaltado por todos os nossos clássicos. Imediatamente, mesmo se consideramos que o projeto foi apresentado de modo inábil, ou sem a devida discussão com a sociedade e com os movimentos sociais, a grande mídia não teceu nenhuma crítica à falta de civic culture dos nossos doutores. Ao contrário, em vez de se preocupar com a sorte dos sem-médicos, entrou em cena desqualificando completamente as propostas, e com isto reforçando o já poderosíssimo corporativismo médico.
Todos conhecem no Brasil a força dessa corporação e a “eficácia de sua voz”, para usar um conceito do economista Albert Hirchsmann. É bom lembrar que os que tiveram o privilégio de estudar nas universidades públicas – infelizmente no Brasil ingressar em uma universidade pública, e muito mais em um curso de medicina, constitui um privilégio, e não um direito universal – tiveram seu curso pago com dinheiro de todos nós. È o povo brasileiro que paga os doutorados e pós-doutorados no exterior e o resultado deste investimento da nação foi excelente: temos ótimos médicos. A medicina brasileira não deve nada aos melhores centros médicos de excelência mundial.
Contudo, no interior deste processo de formação de médicos de alta qualidade técnica se oculta uma grande tragédia. Essa medicina está concentrada nas regiões ricas do país e serve a pouquíssimos brasileiros, ou melhor, serve aos ricos.
Na outra ponta da nação existem milhões de brasileiros cujas vozes e grandes sofrimentos ninguém ouve, pois a grande mídia não fala deles, são invisíveis, são silenciados exatamente pela sua pobreza. Estes não têm médicos. Centenas de cidadezinhas não dispõem de nenhum profissional para socorros emergenciais e para salvar vidas. Estão alijadas do sistema de saúde porque são vítimas de uma mentalidade e de uma visão de profissão elitista e individualista. Existem outras formas mais nobres de enxergar a medicina – por exemplo, a de uma organização como Médico Sem Fronteiras, que enfrenta situações mais duras em países em guerra, como o Afeganistão e outros, totalmente desprovidos de qualquer estrutura de equipamentos médicos. Salvo engano, são considerados excelentes profissionais. Mas esta é outra história.
Em uma viagem de pesquisa, nos fundões da Bahia, entrevistei uma mulher que chegara aos 50 anos sem conhecer este personagem, o médico. Passara a vida em curandeiros/as e ingerindo as tais garrafadas “medicinais”. Nossa tragédia neste campo não para aí. A pergunta que temos na garganta é: por que os médicos agem de forma tão desumana, se recusando a sair das grandes e médias cidades para salvar vidas e, com isto, respeitar o direito mais elementar dos homens, o direito à vida?
Esta questão se desdobra na constituição de uma medicina sem alma, calcada em uma ideologia absolutamente mercantil da profissão. Tal processo formativo modela a expectativa entre os jovens candidatos a médicos, que se tornam pessoas, donas de atitudes e sentimentos desprovidas de qualquer compromisso com seus concidadãos, com seu país.
Justíssima a posição de vários deles de dizer que o crônico problema da Saúde Pública no Brasil não se resolve apenas com mais médicos, mas com investimentos vultosos em postos de saúde, hospitais e equipamentos médicos. No entanto, as pesquisas mostram que isso não é tudo. O jornal O Estado de S. Paulo exibiu em suas páginas uma reportagem, no dia 14 de julho/2013, com a seguinte informação: “Número de médicos não segue crescimento de infraestrutura. Nos últimos cinco anos, a infraestrutura de Saúde no Brasil cresceu em ritmo mais acelerado do que o número de médicos que atendem a população.” Ainda mais, demonstra graficamente a grande defasagem entre as duas variáveis. Ou seja, existem hospitais fechados por ausência de médicos dispostos a trabalhar neles e as populações dessas cidades têm de enfrentar viagens longas para ter acesso a uma consulta em uma cidade maior. Muitas destas travessias terminam com a morte precoce de pessoas que não suportaram a viagem. E as periferias e hiperperiferias urbanas têm a mesma carência de médicos. Tornou-se comum aos doentes esperarem horas, às vezes dias, depois de viajar nos malfadados ônibus lotados e chegarem aos postos de saúde e não encontrarem médicos.
Em suma, como começar a desatar, ou para ser mais precisa com a lenda, cortar o nó górdio da ausência de médicos? Puxando algum fio, pode ser pelo caminho mais carregado de interesses particularistas, ou seja, daqueles interesses voltados à reserva de mercado e à exclusividade da pratica médica para brasileiros que não querem se deslocar dos grandes centros, portanto um profissional escasso. Isto tem um nome: chama-se manutenção de privilégios corporativos e absoluta ausência de responsabilidade moral. Começa por não se colocar uma questão simples: devolver à sociedade que pagou os seus estudos alguma dedicação a ela.
Muitos médicos com quem converso há anos sobre isso atribuem esta atitude ao tipo de formação profissional que as atuais faculdades de medicina fornecem aos seus estudantes, ou seja, as escolas formam mentes excessivamente voltadas para o mercado, para as especialidades mais rentáveis, e ignoram as necessidades do País e de seu povo. Como se sabe, muitos países adotam a contratação de médicos estrangeiros, uma vez diagnosticada a carência destes profissionais. Vejamos os nossos dados sobre a distribuição dos médicos pelo território nacional. Segundo o Ministério da Saúde, existe no País 1,8 médico por mil habitantes, ao passo que na Argentina a fração é 3,2; no Uruguai, 3,7; em Portugal, 3,9, e na Grã-Bretanha, 2,7. Portugal, que tem 4 médicos por mil habitantes, tem um programa de atração de médicos cubanos, hondurenhos e costa-riquenhos para atender nas regiões rurais. Dezessete por cento dos médicos que atuam no Canadá são estrangeiros; em algumas províncias, o número chega a 60%. Lá se atrai o médico sem a validação do diploma.
A validação do diploma e o controle da qualidade dos profissionais estrangeiros contratados deve ser um quesito inegociável. Fora disto, e da constatação absolutamente verdadeira de que o financiamento a saúde permanece precário e insuficiente, as manifestações da corporação até agora só revelam uma coisa: tratam-se de posições corporativas, estreitas, egoístas e com facetas de insensibilidade moral e social assustadoras.
Que setor profissional recebeu a oferta de começar a vida na profissão com salários de R$ 10.000 – em alguns municípios até de R$ 20.000? Ainda assim, os doutores não consideram essas vantagens suficientemente atrativas para salvar vidas nos cantos mais pobres de nosso país e de nossas grandes cidades. A nota predominante é a recusa de servir às populações mais indefesas, mais carentes. Em outras palavras, os médicos se mostram incapazes de cooperar para a melhoria da qualidade de vida dos seus concidadãos.
John Stuart Mill dizia que um dos princípios cardeais do desenvolvimento da cidadania estava na formação de pessoas com “capacidade de cooperar” na busca de melhorias para a sociedade. O que estamos assistindo, por parte da corporação médica, com as louváveis exceções de sempre, é o oposto disto. Tem prevalecido o mais absoluto individualismo negativo, aquele que é totalmente indiferente ao sofrimento socialmente evitável de seus concidadãos. Com isto, predomina a miopia ética e social e a perda completa da capacidade de olhar o outro e suas necessidades. Trata-se de um caso – ou de mais um caso – de escancaramento de incapacidade cooperativa no país.
Outro grande autor, Antonio Gramsci insistia que se deter apenas no momento corporativo da ação coletiva significa que o interesse geral jamais será contemplado. O particularismo dos interesses se torna quase uma segunda natureza, que endurece as pessoas a tal ponto que a vida e a morte do outro passa a não fazer parte do seu universo mental.
Como na abertura da caixa de Pandora, que joga ao mundo todos os males, permaneceu no seu fundo apenas um elemento, a esperança. Mas, depois de assistir pela televisão que o grande número de inscrições para o concurso médico era maior que a oferta de vagas, e que paira no ar a suspeita da sabotagem dos doutores ao concurso, a esperança posta no fundo da nossa caixa de Pandora se metamorfoseou em pessimismo da indignação. O caso dos médicos pode se transformar em caso de polícia.
* Walquíria Leão Rego é professora titular de Teoria Sociológica da IFCH-Unicamp De Walquíria Leão Rego, socióloga, professora titular da Unicamp e autora do "Vozes da Bolsa Família" - Especial para o jornal GGN - 22/07/2013
domingo, 21 de julho de 2013
Você está certo? Você está salvo? Por que você acha que vai para o céu?
Eu tenho evitado de escrever e falar sobre religião, salvação, libertação e coisas desse tipo. Primeiro,porque como ser humano, não tenho certeza de nada. Segundo por não querer me expor. Mas, hoje eu preciso falar, meus dedos não querem parar.Todos acham que estão certos, que sua religião é perfeita, que sua voz é de Deus, que são intocáveis. Mas quem garante isso? Ninguém nunca me deu certeza de nada.
Tenho circulado pelas mídias sociais, e tenho me comunicado com católicos,protestantes, budistas, umbandistas e ateus. Nossa! que variedade. Mas, todos eles são iguais, num só ponto: todos são salvos. Todos foram eleitos para estarem com Jesus.! E é aí que começa a briga. Um não que ser igual ao outro. Um é melhor que o outro. Os cristãos, crentes ou seja lá como devemos chamar, juram de pés juntos que estão com a verdade. Não cultuam imagens, mas critica quem o faz,(que feio!), criticam seu irmãos de fé(mas de denominações diferentes), por usar a mídia social e por ser uma pessoa informada e atualizada e por discutir temas atuais.
Aí eu pergunto: pela Bíblia, Jesus era uma pessoa alheia ao que acontecia ao seu redor? Claro que não! Ele sabia de tudo, era um cidadão que cumpria seus deveres. Então, eu me pergunto: por que querem que eu seja separado, melhor que os outros? E não adianta dizer que eu não entendi o contexto, porque isso eu entendi e muito bem.
Durante 16 anos peregrinei em algumas igrejas evangélicas de Ribeirão Preto, e não permaneci. Dizem que foi por "olhar para os homens e não para Deus". Pode ser. Mas como não olhar para o homem se o pastor que gritava, pulava e pregava a Bíblia, com toda santidade, em casa espancava a mulher e os filhos? Como não olhar para os homens se o "meu" pastor comentava com você que seus companheiros pastores de outras denominações prevaricavam?
Nesses dezesseis anos de igreja evangélica, vi e ouvi muita coisa feia que me levou cada vez para mais longe. Mas, também faço algumas ressalvas. Conheci pessoas que merecem meu respeito e total consideração.
Mas o meu objetivo, aqui, não foi crucificar a igreja evangélica, longe de mim. Mas o que me irrita,profundamente é ver pessoas falíveis, sejam elas de que religião for, usar a mídia para criticar os "irmãos" e falar asneiras. Pessoas que "criaram" igreja, falando de outras. Cantores "santos", criticando outros cantores da música Gospel, ´porque usam a mídia e são chamados de "profanadores". Por favor! Esses cantores alcançam muito mais pessoas com a sua música, fazendo a diferença, do que esses críticos, que restringem sua música "santa" a meia dúzia de pessoas , que privam de sua amizade e dos seus cultos, num total "afagamento" mútuo de ego. Sinto muito, não concordo com isso mesmo.
Conheço a Bíblia, mas nem por isso vou passar minha vida com ela embaixo do braço, mostrando uma vida santa para uns e o caos para minha família.
Faço "missões" com minha família, meu vizinho. Não preciso passar fome, andar a pé , numa tentativa esdrúxula de juntar dinheiro para ir para a Africa. O que eu vou dar para eles? Mais sofrimento?
Por que eu, que frequento uma igreja evangélica, não posso gostar das canções do Padre Fábio de Melo? Não entendo. Gosto não se discute, apenas respeita-se. O mesmo deveria acontecer com as religiões , o que nunca acontece. Cada um quer ser melhor e mais santo. Aff!
Tenho circulado pelas mídias sociais, e tenho me comunicado com católicos,protestantes, budistas, umbandistas e ateus. Nossa! que variedade. Mas, todos eles são iguais, num só ponto: todos são salvos. Todos foram eleitos para estarem com Jesus.! E é aí que começa a briga. Um não que ser igual ao outro. Um é melhor que o outro. Os cristãos, crentes ou seja lá como devemos chamar, juram de pés juntos que estão com a verdade. Não cultuam imagens, mas critica quem o faz,(que feio!), criticam seu irmãos de fé(mas de denominações diferentes), por usar a mídia social e por ser uma pessoa informada e atualizada e por discutir temas atuais.
Aí eu pergunto: pela Bíblia, Jesus era uma pessoa alheia ao que acontecia ao seu redor? Claro que não! Ele sabia de tudo, era um cidadão que cumpria seus deveres. Então, eu me pergunto: por que querem que eu seja separado, melhor que os outros? E não adianta dizer que eu não entendi o contexto, porque isso eu entendi e muito bem.
Durante 16 anos peregrinei em algumas igrejas evangélicas de Ribeirão Preto, e não permaneci. Dizem que foi por "olhar para os homens e não para Deus". Pode ser. Mas como não olhar para o homem se o pastor que gritava, pulava e pregava a Bíblia, com toda santidade, em casa espancava a mulher e os filhos? Como não olhar para os homens se o "meu" pastor comentava com você que seus companheiros pastores de outras denominações prevaricavam?
Nesses dezesseis anos de igreja evangélica, vi e ouvi muita coisa feia que me levou cada vez para mais longe. Mas, também faço algumas ressalvas. Conheci pessoas que merecem meu respeito e total consideração.
Mas o meu objetivo, aqui, não foi crucificar a igreja evangélica, longe de mim. Mas o que me irrita,profundamente é ver pessoas falíveis, sejam elas de que religião for, usar a mídia para criticar os "irmãos" e falar asneiras. Pessoas que "criaram" igreja, falando de outras. Cantores "santos", criticando outros cantores da música Gospel, ´porque usam a mídia e são chamados de "profanadores". Por favor! Esses cantores alcançam muito mais pessoas com a sua música, fazendo a diferença, do que esses críticos, que restringem sua música "santa" a meia dúzia de pessoas , que privam de sua amizade e dos seus cultos, num total "afagamento" mútuo de ego. Sinto muito, não concordo com isso mesmo.
Conheço a Bíblia, mas nem por isso vou passar minha vida com ela embaixo do braço, mostrando uma vida santa para uns e o caos para minha família.
Faço "missões" com minha família, meu vizinho. Não preciso passar fome, andar a pé , numa tentativa esdrúxula de juntar dinheiro para ir para a Africa. O que eu vou dar para eles? Mais sofrimento?
Por que eu, que frequento uma igreja evangélica, não posso gostar das canções do Padre Fábio de Melo? Não entendo. Gosto não se discute, apenas respeita-se. O mesmo deveria acontecer com as religiões , o que nunca acontece. Cada um quer ser melhor e mais santo. Aff!
Vou parar por hoje. Quem sabe volto em outra ocasião.
Márcia Assunção
Chego a crer que alguns desajustes sociais e mentais – aí incluindo os espirituais – derivam desta incompreensão. Não tem aquela turma que ataca as religiões e o que se supõe Senhor delas? Não tem os ateus? Convença-me de que não possuem religiosidade! Estes podem não dispor, nem querer, aproximação da tal religião, mas se são bípedes pensantes, do tipo que chora, ama, sente dor pena e esperança… ah, são religiosos.
A religiosidade pra mim sempre teve a ver com algo supremo, que rege tudo. Por um tempo confundi com o conjunto de normas de uma religião, porém nada tem mais discrepância em sua essência. É que na religião há o público, a coerção, a vexação e o risco da temida expulsão. Abominável para este ser chamado humano. Na religiosidade a coisa é diferente. Tem um conforto que abraça, uma paz que preenche e uma razão irascível que explica o que à lógica não convém. Já não se trata de parar um dia sob pena de disciplina, mas de o fazer pela gratidão de uma oferenda. Na religiosidade natural e espontânea não cabe o medo da inadequação por demérito, mas a ação movida pelo amor de quem tem todo o mérito.
É claro que você pode dizer que isto não é religiosidade, tem outro nome. Pode ser, mas não sei se muda não. A minha religiosidade provém da necessidade inerente de Deus e escolhi uma religião que se pautasse pelo que Ele pediu. Tenho, todavia, consciência de que o Eterno tem muitos filhos, em muitos lugares e pra cada um deles uma linguagem, uma religião, uma porta de entrada. Por isto anseio pelo dia em que todas as barreiras cairão e as placas já não mais imperiosas serão.
As religiões se desfarão ante à verdadeira religiosidade que brota do amor supremo e puro por Deus ou do dEle por nós, por mim. Este milagre e mistério eu ainda não compreendi direito, mas é que na minha religiosidade cabem dúvidas que o contentamento sufoca. Sou religiosa, porque sou humana.
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Governo de Dubai oferecerá ouro para moradores que perderem peso
Morador que perder mais peso até 16 de agosto ganhará moedas de ouro que valem US$ 5,4 mil

O concurso visa 'promover um estilo de vida saudável' (Heinz-Peter Bader/Reuters)
SÃO PAULO - Está desmotivado para começar uma dieta? Se você morasse em Dubai, isso poderia ser um bom negócio, já que a prefeitura lançou uma campanha que oferece ouro para os locais que perderem mais quilos.
O concurso visa “promover um estilo de vida saudável”. O vencedor será aquele que perder mais peso durante os próximos 30 dias. Os três primeiros vencedores receberão moedas de ouro equivalentes a US$ 5,4 mil. Os demais participantes receberão gramas de ouro equivalentes aos quilogramas “perdidos”.
O peso de cada participante já foi medido e será acompanhado até o final da campanha. Para participar, os candidatos devem ter excesso de peso e ficar longe de métodos não saudáveis para perder peso.
A campanha pretende incentivar moradores de Dubai a frequentarem os parques da cidade e a prática de esportes nos demais locais públicos, como pista de cooper, informou o o site Arab News.
A etapa final do projeto será em 16 de agosto, quando os participantes serão devidamente pesados e os organizadores anunciarão os vencedores.
terça-feira, 16 de julho de 2013
Que tipo de amor você atrai?
FAÇA O TESTE E DESCUBRA
Este não é um teste definitivo. Pode ser feito em diferentes fases da vida para que você reavalie seus pensamentos e sentimentos mais recorrentes e profundos. No entanto, para que ele lhe sirva de luz neste momento, é preciso que você seja o mais sincero consigo mesmo ao respondê-lo. Não tente encontrar a resposta certa e sim a sua resposta. Não é para julgar o seu coração e sim para clarear seus sentimentos que ele deve servir. Por isso, pode acontecer de você assinalar respostas que – racionalmente – não gostaria de assinalar, porque sente que deveria pensar diferente. Neste caso, aproveite o ensejo para se conhecer mais e chegar mais perto de seu universo de amor.
Pegue um lápis e uma folha de papel para anotar suas respostas. Ao final, some o número de vezes que escolheu cada letra ("a", "b" ou "c") e veja a interpretação do seu resultado.
01. Quando alguém lhe conta sobre um longo casamento feliz, bem-sucedido, sem deslealdades, você pensa:
a) Vamos ver até quando isso vai durar!
b) Ah, tá! E você acredita mesmo nisso?
c) Poxa, olha só: mais um prova de que é possível ser feliz no casamento mesmo depois de todos esses anos.
02. Que tipo de amor você deseja viver?
a) Um amor que seja eterno enquanto dure!
b) Um amor que me convença de que há vida depois do casamento.
c) Um amor em que haja entrega total, e um viva para o outro.
03. Quando conhece uma pessoa interessante e percebe que ela está totalmente disponível e querendo muito investir numa relação, você:
a) Sente uma mistura de medo e atração. Percebe que quer tentar, mas fica com um pé atrás porque pode ser que esse desejo tão grande faça com que você se sinta preso.
b) Sente-se sufocado, achando que tudo está acontecendo rápido demais. Procura evitar a pessoa e manter-se longe dela, apesar de considerá-la interessante.
c) Sente vontade de investir também. Fica ainda mais a fim e seguro por perceber a reciprocidade.
04. Quando conhece alguém interessante, mas que deixa muito claro que não quer assumir compromisso, você:
a) Sente medo de se envolver, mas também uma vontade maior de investir, de tentar. Quer averiguar melhor seus sentimentos e os da outra pessoa.
b) Sente-se desafiado, como se este “desinteresse” do outro fosse uma motivação a mais para você querer. Faz de tudo para conquistá-lo.
c) Sente-se que se desinteressa rapidamente, já que deseja viver um grande amor e quer encontrar alguém que queira o mesmo.
05. Quando fica sabendo de um marido que traiu e sacaneou a esposa, você pensa:
a) Que pena que tantos homens traiam e que seja tão difícil encontrar um em quem possamos confiar.
b) Ah! Todos os homens são sacanas e traem suas esposas, mais cedo ou mais tarde.
c) Tomara que eles se entendam e se reconciliem e ainda bem que nem todos os homens são assim.
06. Quando fica sabendo de uma esposa que traiu e sacaneou o marido, você pensa:
a) As mulheres estão cada dia menos tolerantes e mostrando mais sua insatisfação de forma equivocada. Mas ela deve ter tido seus motivos para fazer isso.
b) As mulheres estão traindo tanto quanto os homens. Hoje em dia, não se pode confiar em mais ninguém.
c) É triste ver as pessoas se magoando tanto. Tomara que eles conversem e se entendam.
07. Quando vê um casal fazendo de tudo para salvar a relação, você pensa:
a) Não sei se eu faria tanto. Acho que quando começa a dar errado, dificilmente se consegue resgatar o que havia de bom.
b) Jamais me sacrificaria desse jeito. Se não está bom, separa!
c) Eu também faria de tudo, porque o amor vale qualquer esforço.
08. Quando conhece alguém interessante, mas cheio de problemas, triste, vivendo uma fase difícil, você:
a) Pensa bem se vale a pena investir, se a pessoa realmente está pronta para uma relação e se você deseja estar ao lado dela neste momento.
b) Pensa que cada um deve cuidar de seus problemas e que a relação precisa ser feita somente de bons momentos. Assim, o melhor é desistir antes mesmo de começar.
c) Pensa que o amor é capaz de tudo e que juntos vocês conseguirão superar todas as dificuldades.
09. Quando conhece alguém interessante, bem-sucedido, com auto-estima elevada e de bem com a vida, você:
a) Sente-se atraído, mas fica pensando se tudo isso pode ser possível, se não é muito bom pra ser verdade.
b) Até quer ficar com esta pessoa, mas prefere não se envolver demais para não correr o risco de se apaixonar e sofrer mais tarde, seja porque a relação pode acabar, seja porque você pode se sentir inseguro com tanta segurança dela.
c) Pensa que seria ótimo ficar com ela porque assim você também se sentirá muito bem e finalmente será feliz numa relação.
10. Quando lembra das relações que já viveu e das vezes que não deu certo e você sofreu, você:
a) Sente que tudo bem, que apesar de não querer sofrer de novo, todo mundo passa por isso.
b) Sente que não está disposto a sofrer de novo! Que não vai deixar ninguém te magoar novamente.
c) Sente que tudo vale a pena se for por amor, até sofrer. Sempre vai tentar de novo!
RESULTADO
A maioria de suas respostas foi a letra "a".
Você, muito provavelmente, costuma atrair pessoas interessantes, que vão deixando a relação acontecer, sem se preocuparem tanto em rotular, assumir compromisso logo ou definir prazos para que as coisas aconteçam. Até certo ponto, essa situação pode ser confortável, mas chega um momento em que passa a te incomodar, porque você sente falta de definições, de clareza na relação. Ou ainda, pode atrair pessoas que desejem assumir logo a relação, o que faz com que você se defenda e repense se é exatamente isso que deseja. O fato é que você mesmo ainda não tem certeza se está realmente disponível para viver um grande amor, porque nem sempre quer se dispor a superar os obstáculos que surgem pelo caminho trilhado a dois. Isto é, apesar de se envolver e de querer amar e ser amado e apesar de conseguir ponderar bem as circunstâncias, você entra numa relação pela metade; deixa um pé fora, para caso precise fugir ou romper. Tem medo de acreditar demais. Prefere desconfiar um pouco para não ser pego de surpresa. Claro que isso pode ser bom, muitas vezes; pode mesmo evitar sofrimentos desnecessários, mas pode também se tornar uma armadilha, uma forma de se proteger do que, na verdade, nem representa perigo. E daí, você pode terminar desperdiçando uma chance de viver o amor que tanto deseja. Apenas cuide, portanto, de encontrar o equilíbrio entre confiar e manter-se alerta. No mais, continue deixando acontecer...
A maioria de suas respostas foi a letra "b"
É bem provável que você não se relacione longamente. Ou melhor, ou tem relacionamentos curtos, terminando um e começando outro sem parar, ou está só há algum tempo. É do tipo que não está disposto a abrir mão de sua rotina e de seus compromissos por causa de outra pessoa, especialmente quando essa pessoa não lhe der o prazer que você deseja ter nos encontros amorosos. O problema é que isso, em geral, esconde um medo enorme de se entregar e sofrer. Essa descrença no amor é mais um modo de camuflar algum outro sentimento mal-resolvido do que uma ‘não-vontade’, como você quer demonstrar. Portanto, certamente você atrai pessoas ansiosas, carentes, que te solicitam bem mais do que você está disposto a se dar e, daí, rapidamente rompe a relação ou se sente consumido por ela. Por outro lado, você gosta de seduzir, de exercitar sua capacidade de atrair pessoas interessantes. E elas aparecem e se sentem atraídas por você, o que sempre deixa no ar uma sensação de mistério, porque ao mesmo tempo em que você parece querer, foge e não aposta todas as suas fichas numa pessoa por muito tempo. Nas primeiras dificuldades, o mais certo é que você inicie um novo processo de sedução, com outra pessoa. Procure se entregar um pouco mais e verá que o amor pode ser bem mais gostoso do que você imagina!
A maioria de suas respostas foi a letra "c"
Postado por Jose Carlos Medeiros de Araujo às 19:54
Assinar:
Comentários (Atom)







