quinta-feira, 8 de agosto de 2013

NOSSOS DEMÔNIOS INTERIORES.

Não sou psicóloga, psiquiatra ou  qualquer outra coisa do gênero, mas sempre procurei entender esses nossos "DEMÔNIOS INTERIORES", ou seja esses sentimentos que a gente sabe que estão ali, dentro de nós, mas sempre insistimos em negar, esconder.
Dia desse, entre a chegada de um paciente e outro, no hospital, aproveitei para ler um artigo que versava sobre esse tema.Duas psicólogas e duas monjas budistas expuseram, muito bem as suas versões.Confesso que as ditadas por Carl Jung"fizeram" bem mais a minha cabeça.
Segundo o artigo, é preciso lembrar que nenhum sentimento, nenhuma emoção, nenhum impulso que possamos sentir, é errado. Da inveja do colega às fantasias sexuais mais pitorescas e impraticáveis, não é errado sentir alguma coisa, segundo a teoria junguiana.
Não temos nenhum controle sobre o que sentimos ou pensamos, dizia o artigo. Nossa mente fica sempre á deriva, à mercê de todo tipo de impulso ou emoção. O problema não seria esses pensamentos, mas sim o que faríamos com eles.
Continuando, o articulista alertava para que deveríamos ensinar assim, para nossas crianças:" tudo bem estar com raiva do irmãozinho de lhe tomou o brinquedo. Mas isso não quer dizer que poderá ir até lá e bater nele". Concordo. A isso eu chamo de limite.
Quando dois irmãos brigam e os adultos pedem que se abraçem e "façam as pazes", de certa forma, segundo o artigo, estão cometendo uma violência.  "Eles estão com raiva, não é hora de se abraçarem. Isso pode acontecer depois, quando os ânimos se acalmarem". Concordo.
Aí, a psicóloga passou para um lado mais atual: quando estamos naquele estado tenso ou alterado, pensamos em mandar um e-mail,desaforado,no facebook ou até mesmo em comer todos os chocolates do mundo nos trará algum alívio.É aí que devemos no perguntar se iremos realmente nos sentir melhor quando tudo isso acabar?
Esse pequenos grandes "demônios", são sentimentos que queremos esconder. é a raiva, que lutamos para subjugar, a inveja que sentimo do nosso colega que foi promovido, e que teimamos em esconder, o egoísmo e tanto outros já nossos conhecidos.
Podemos fazer um experimento e tentar interromper a reação em cadeia da raiva ou da ansiedade, não precisamos culpar outra pessoa, nem a nós mesmos.Podemos dizer que,contantemente somos confrontados com os nossos demônios interiores, que vivem adormecidos dentro de nós, à espera do momento certo de acordar. E quando isso acontece, se não houver um controle, a destruição é grande, em nós, tanto física quanto espiritualmente. 



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