Essa frase foi a mais ouvida durante o enterro do Soldado PM da Força Tática, Rodrigo de Lucca, de 28 anos sequestrado, torturado e assassinado, em São Paulo. A revolta era claramente sentida entre a classe militar, mesmo com o delegado que cuida do caso declarar ser muito cedo para dizer o que realmente aconteceu. Para ele, é mais provável que tenha sido uma tentativa de roubo que culminou em assassinato quando se descobriu que De Lucca.
No início da semana foi enterrado, também, o corpo do soldado Fábio Gomes, morto no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro e, em Chapecó se intensificaram as buscas pelo policial militar da reserva, de 53 anos, desaparecido, misteriosamente
CAIXÃO LACRADO
A imprensa foi impedida pela mãe do soldado de Lucca, de fotografar o velório. O caixão estava lacrado, com uma foto, boina e braçal, em cima. Ela solicitou, somente, a presença de todos os policiais de São Paulo, no enterro de seu filho. O corpo do PM foi encontrado em Suzano, com sinais de tortura, sem mão, braço e olhos. O enterro foi em Mogi das Cruzes.
Já o corpo do policial Fábio Gomes da Silva, foi enterrado na terça-feira, no Rio de Janeiro. Ele morreu após ter sido baleado no rosto durante um patrulhamento. Dois suspeitos tiveram a prisão decretada pela Justiça, mas estão foragidos.
Em Chapecó, interior de Santa Catarina, continuam as buscas pelo policial Nelson Peretto, de 53 anos que está desaparecido. Próximo à sua residência estavam a motocicleta do policial, com as chaves na ignição, junto com o capacete, jaqueta e um par de luvas e uma enxada.
Policiais da cavalaria e um cão farejador participam das buscas, mas até o momento sem progressos;


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