Meu turno de trabalho começava às 22 horas. Durante alguns dias da semana não tínhamos segurança. Então era Deus e três mulheres. No mínimo assustador, uma vez que uma das funcionárias costumava dizer que Deus não frequentava motel.! kkk Mas ela estava enganada. Muitas vezes a mão dele esteve ali, perceptível.
Nesse dia, era um domingo, lembro-me bem, enquanto as camareiras descansavam, eu assistia televisão. Era madrugada, o movimento era nenhum. De repente, o sensor anuncia a chegada de um veículo. Fui olhar era uma Hilux prata. Fiquei atenta. Com um carro daqueles, naquele motel que não era cinco estrelas, não me cheirou bem. O motorista, de bermuda, muito à vontade e muito falante, pediu cinco quartos comuns. Gelei! Um deles estava com a perna no console do carro, e pude ver uma imensa tatuagem. Pensei com meus botões, e agora?
Não pensei muito! Meu instinto de preservação falou mais alto. Muito gentilmente pedi desculpas, alegando que o motel estava lotado. os cinco ainda tentaram três, dois quartos, mas mantive-me irredutível. Indiquei outro motel e eles foram embora. E eu respirei aliviada, afinal achava que tinha me livrado, no mínimo de ser assaltada. Mas tarde, recebi apoio das camareiras, talvez mais medrosas do que eu.
No dia seguinte, estava de folga e fiquei em casa sapeando em frente à TV. Em um dos canais, qual não foi minha surpresa quando reconheci o motorista da camionete, junto com muitos outros . Estava de terno e gravata, mas era fácil de reconhecer. Era uma turma de pastores de uma denominação evangélica, que tinham vindo de cidades vizinhas participar de uma reunião com seu líder. Eles realmente só queriam dormir. O medo me fez recear que fosse assaltantes.
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